segunda-feira, 31 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

GÁS CARBÔNICO: VILÃO OU MOCINHO?

Isso depende da quantidade e gás carbônico disponível na atmosfera! Leia o post e entenda o porquê.

O gás carbônico, também chamado de dióxido de carbono é uma substância química inodora (sem cheiro), incolor (sem cor) e possui sabor ácido. Sua fórmula química é CO2. Esse gás é muito importante para a manutenção dos seres vivos, pois o CO2 é essencial na realização da fotossíntense, processo pelo qual as plantas transformam a energia solar em energia química. O gás carbônico (CO2) também está presente no processo de respiração dos seres humanos e animais, sendo liberado pela expiração (expulsão do ar dos pulmões).

O gás torna-se prejudicial ao planeta quando é liberado na atmosfera em grande quantidade pela queima dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, carvão mineral e vegetal).
No entanto, não se deve atribuir toda culpa referente ao aumento da temperatura no planeta ao gás carbônico, pois este contribui com cerca de 53 % do total dos gases estufa. Outros gases produzidos pelas atividades humanas também contribuem para o efeito estufa, como o metano (17%); os CFCs (12%), o óxido nitroso (6%), entre outros.

Observe o mapa a seguir. Ele traz informações sobre os países do mundo que mais emitem gás carbônico (CO2), contibuindo para o aumento da temperatura no planeta.


Analisando o mapa verifica-se que os Estados Unidos é o maior responsável pela emissão de gás carbônico em todo o mundo. A China destaca-se como o país mais poluente do continente asiático, usando o carvão, combustível altamente poluente, para gerar mais de dois terços da eletricidade chinesa. No Brasil, o desmatamento da Floresta Amazônica é responsável por aproximadamente 75% da emissão de gás carbônico na atmosfera. O Protocolo de Kioto, o único acordo mundial sobre emissões atualmente em vigor, exige que 35 países desenvolvidos diminuam, até 2012, o volume de suas emissões para 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. No entanto, o acordo não envolve três dos quatro maiores poluentes dos dias de hoje: os EUA, que se retiraram do tratado, a Índia e a China.

Para obter mais informações sobre o Protocolo de Kioto, acesse a Pesquisa escolar do portal e digite na caixa de busca o termo "Kioto".


domingo, 23 de agosto de 2009

Águas Oceânicas

A maior parte de nosso planeta é ocupado pelas águas, sendo muitas vezes chamado de planeta água. A superfície total da Terra é de aproximadamente 510 milhões de km², sendo que, 361 milhões de km² dessa superfície são ocupados pelas águas.


A hidrosfera que é a parte liquida do planeta, é dividida em:


- águas oceânicas: que formam os oceanos e mares;

- águas continentais: incluem o lençol subterrâneo, geleiras, rios e lagos.

As águas oceânicas tem grande influencia no clima, nos transportes, no fornecimento de alimento (através da pesca) e na renovação do oxigênio do ar.


O hemisfério sul apresenta a maior parte da sua superfície encoberto pelas águas, cerca de 81%, e apenas 19% são ocupados pelas terras emersas. Daí o nome ao hemisfério sul de “hemisfério das águas”, e o hemisfério norte é chamado de “hemisfério das terras”, visto que 39% de sua superfície é encoberto pelas terras emersas.


Na verdade, existe um único e grande oceano, que está dividida em: oceanos Pacífico, Índico e Atlântico.



- oceano Pacífico: tem uma área de aproximadamente 165 milhões de km². É o mais extenso de todos os oceanos. Está situado entre as terras australianas, americanas e asiáticas, possui as maiores profundidades conhecidas.



- oceano Atlântico: possui uma área aproximada em 82 milhões de km². É o mais navegável, principalmente na parte entre a Europa e América do Norte. Está localizado entre a África, América e Europa.



- oceano Índico: sua área mede aproximadamente 73 milhões de km², é menor dos três. Fica localizado entre a Ásia, Antártica, Oceania e África.



Os mares são uma extensão natural dos oceanos, quando estão perto de entrar em contato com os continentes. Os mares ocupam 41 milhões de km². Eles podem ser classificados em três tipos:



- mares abertos ou costeiros: tem uma ampla comunicação com os oceanos. Ex. mar da China.



- mares continentais: possuem comunicação com os oceanos através de canais e estreitos, pois estão localizados no interior dos continentes. Ex. o mar Vermelho se comunica com o oceano Índico, através do estreito Bab-El-Mandeb.



- mares isolados: não tem nenhuma ligação com os outros mares ou oceanos. Ex. mar da Galiléia.



CARACTERÍSTICAS



Salinidade



O cloreto de sódio é o responsável pelo sabor salgado das águas do mar. Não só ele, mais outros sais minerais, também foram transportados pelos rios até os oceanos, modificando a composição química das águas do mar. Todos os sais minerais encontrados nos continentes também são encontrados dissolvidos no mar.



Dependendo da temperatura, das chuvas e dos rios tributário a salinidade pode variar.



Em regiões onde a temperatura é alta, existem poucos rios e baixo índice de chuvas, a salinidade é maior.



A salinidade máxima é a do mar Morto, que é de 25%.



Densidade



A densidade das águas via depender dos sais minerais dissolvidos nela. Sendo que a água do mar é mais densa que a água doce. Se representarmos a densidade da água doce por 1, a do mar será de 1,3.



Temperatura



As correntes marítimas, profundidade e latitude fazem variar a temperatura das águas do mar.



Na superfície, a temperatura é igual a da atmosfera em contato.



Abaixo de – 2 °C, a superfície oceânica passa a solidificar-se, isto é o que ocorre nos mares glaciais. Os cristais de gelo flutuam porque apresentam menor densidade.



Banquisa é nome que se dá a camada de gelo que cobre a superfície do mar.



Cor



Dependendo da quantidade e origem de sedimentos a coloração da água pode mudar.



Quando está próximo às costas, apresentam cores esverdeadas, devido a sedimentos de vegetais e detritos de animais; são azul-escuras quando estão livres de sedimentos, em alto mar; nas proximidades da foz de grandes rios são avermelhadas ou amarelo-barrentas, devido aos sedimentos que chegam a foz.



Águas oceânicas em movimento



As águas oceânicas apresentam três movimentos: ondas, marés e correntes marítimas.



Ondas



São movimentos que ocorrem na parte de cima das águas oceânicas. As principais causas são ação do vento, que agita as águas, ou nos abalos sísmicos que ocorrem no fundo do mar.



Os elementos de uma onda são:



- cavado, a parte mais baixa;

- crista, parte mas alta;

- altura;

- comprimento, a distancia entre duas cristas;



Há três tipos de ondas:



- Ondas oscilatórias: são encontradas em alto mar, existe apenas por ação do vento, um movimento circulatório das moléculas de água.

- Ondas transladativas: ocorre quando o vento desloca a massa líquida em direção ao litoral. O cavado da onda esbarra no fundo e provoca um desequilíbrio entre a crista (parte superior) e o cavado (parte inferior), fazendo co quem a massa de água se direcione para frente, formando as rebentações.

- Ondas tsunami: são originados por maremotos, e capazes de criar ondas que se propagam em grande velocidade, são de grande violência. Esse tipo de onda é comum no oceano Pacífico.



Marés



A maré é uma conseqüência da atração do sol e da lua sobre a Terra.



A lua tem mais influencia na maré que o sol, visto que sua distancia é cerca de 400 vezes menor que a distancia Terra-Sol.



O tempo entre a maré baixa e a maré alta é de 6h12, ou seja, em um dia podemos observar duas altas e duas marés baixas.



Amplitude da maré é a diferença entre o nível da maré baixa e a da maré alta. As maiores amplitudes ocorrem nas fazes de lua nova e cheia.



Correntes marítimas



As correntes marinhas podem ser quentes ou frias, são massas de água que circulam nos oceanos.



As correntes frias tem origem nas regiões polares, enquanto que as correntes quentes tem na zona tropical.



Possuem uma grande influencia no clima. Por exemplo: a corrente quente do Golfo, impede o congelamento do mar do Norte e ameniza os rigores do clima de inverno no noroeste da Europa.

ESTIMATIVAS DAS POPULAÇÕES DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS EM 2009

Em 2009 o Brasil tem 191,5 milhões de habitantes espalhados pelas suas 27 unidades da federação e 5.565 municípios. Leia o post para saber quais são as 10 capitais mais populosas do país.




O IBGE divulgou no dia 14 de agosto de 2009, as estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros em 1° de julho de 2009. Essas estimativas populacionais são de grande importância para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários (períodos entre dois censos), e o parâmetro usado pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Segundo as estimativas, em 2009 o Brasil tem 191,5 milhões de habitantes espalhados pelas suas 27 unidades da federação e 5.565 municípios. Entre as unidades da federação mais populosas, destacam-se São Paulo com 41,4 milhões de habitantes, seguida por Minas Gerais (20 milhões) e Rio de Janeiro (16 milhões). Os dados dessas três unidades da federação, revelam que a Região Sudeste concentra cerca de 40,4% da população brasileira.
Observe nas tabelas a seguir quais são as 10 capitais brasileiras mais populosas, os 10 municípios mais populosos (excluindo-se as capitais) e os 10 municípios menos populosos.

Lembre-se:
O termo populoso está relacionado ao conceito demográfico população absoluta. Por população absoluta entende-se o número total de habitantes de um país ou de um lugar, sem considerar a sua superfície ou área.



De acordo com a tabela das 10 capitais brasileiras mais populosas, São Paulo aparece em 1° lugar com 11 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (6,2 milhões) e Salvador (3 milhões). Belo Horizonte (2,5 milhões) esteve no quarto lugar em 2000 e, a partir de 2007, caiu para sexto, tendo sido ultrapassado pelo Distrito Federal e Fortaleza que, desde então permanecem nos 4° e 5° lugares, respectivamente.



Excluindo as capitais, os municípios brasileiros mais populosos são Guarulhos (1,3 milhão), Campinas (1,1 milhão) e São Gonçalo (992 mil habitantes), que estão nas três primeiras posições desde 2000.


Em relação ao municípios brasileiros menos populosos, Borá (SP) continua sendo o município com a menor população, estimada em 837 habitantes, 42 a mais que em 2000. Entre os seis municípios brasileiros que, em 2000, tinham menos de mil habitantes, somente Borá e Serra da Saudade (com 890 habitantes) continuam nessa posição em 2009.

Disponível em Acesso em 17 ago 2009 (com adaptações).

Para obter mais informações sobre as estimativas populacionais acesse o site do IBGE.

domingo, 2 de agosto de 2009

A Delicada Questão da Água Potável


Se até alguns anos atrás, a idéia de pessoas duelando por fontes de água em um mundo desértico só passava pela cabeça de roteiristas de filmes futuristas de gosto duvidoso, hoje esta previsão sombria faz parte da agenda de preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU).

No exato momento em que você lê este artigo há pessoas com sede e sem água para beber. Pode parecer estranho afirmar que a água doce, a água potável, do planeta está atingindo níveis críticos quando praticamente 80% de sua superfície é coberta por água, porém, nem toda esta água é potável. Grande parte da água que encobre o planeta é salgada. E, ainda, parte das reservas de água doce estão sendo poluídas: através dos esgotos domésticos e industriais não tratados, do uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura; desperdiçadas: através da irrigação de plantações, mau uso de água tratada; ou, ameaças: ocupação de áreas de mananciais, desertificação de regiões desmatadas.

Mesmo países com grandes reservas de água doce, como é o caso do Brasil, EUA e África do Sul, já enfrentaram ou enfrentam problemas com abastecimento de água em algumas regiões. Para nos atermos apenas ao caso específico de nosso país e desconsiderando os problemas crônicos de seca de determinadas regiões do Nordeste, a grande São Paulo já passou por vários problemas de abastecimento, impondo severos racionamentos de água à sua população.

A água é o elemento básico para a vida. Básico, simples, mas jamais reproduzido em laboratório. Embora a fórmula seja simples - dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O) - ela nunca foi sintetizada. Não sendo possível reproduzi-la, resta aos governos duas alternativas que já vem sendo utilizadas com sucesso em alguns países: a reciclagem da água de esgoto e a dessalinização da água salgada. O grande empecilho a estas medidas são seus custos. Ainda que os custos destes processos tenham barateado nos últimos anos, eles continuam caros quando comparados a mera capitação e tratamento da água doce.

A questão da água potável é delicada e séria. É um tema que não se restringe apenas a governantes e técnicos, mas também à população em geral, que deve se informar sobre o assunto, educar-se para evitar o desperdício e cobrar de seus representantes eleitos as devidas medidas.

© Texto elaborado por Profª. Dra. Léa Elisa Silingowschi Calil - Advogada, Dra. em Filosofia do Direito e Professora de Direito do Trabalho no Centro Universitário FIEO - UniFIEO e membro da AIDTSS - Associação Iberoamericana de Direito do Trabalho e Seguridade Social. Autora do Livro "História do Direito do Trabalho da Mulher".