quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A Geografia e a compreensão de mundo


Queridos alunos...

Mais um ano se inicia. Novos amigos, novos professores, novos desafios, muitas expectativas... E você pode se perguntar: para que estudar Geografia?
Estudando Geografia podemos entender melhor o mundo em que vivemos. Podemos compreender como os diferentes povos se relacionam com a natureza, identificar as características do lugar onde moramos, bem como as diferenças e semelhanças entre estes e outros lugares.
A geografia preocupa-se em compreender a maneira e os motivos pelos quais a sociedade transforma o espaço terrestre em espaço geográfico. Da mesma forma, procura entender como os diferentes processos e fenômenos naturais (relevo, solo, variação climática, a cheia e vazante dos rios, etc.) modificam as paisagens e de que maneira podem interferir nas atividades humanas.
Tudo neste espaço depende da natureza e do ser humano. A natureza é a fonte primeira de todo o mundo real. A água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento e todas as outras coisas existentes, nada mais são do que aspectos da natureza. Mas a ação do homem, reelabora, transforma os elementos naturais e o meio ambiente ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar mangues, edificar cidades, ao inventar meios de transportes e comunicações para encurtar as distâncias. Assim, o espaço geográfico não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que a cada momento é transformada pela ação do homem.
Para assumirmos nosso papel de agente transformador dentro da sociedade, para expressarmos com inteligência nossas opiniões, precisamos nos apropriar do raciocínio geográfico: leitura de mundo, compreensão do por que das organizações dos espaços, manuseio consciente de mapa e domínio das escalas de analise geográficas (local, regional, nacional e planetária).
Diante destas questões, a Geografia torna-se uma importante ferramenta para reflexão, compreensão dos fatos naturais e aqueles provocados pelo homem no espaço em que está inserido. A Geografia é uma ciência que nos permite ser um agente de transformação da sociedade a partir da compreensão da realidade em que vivemos.

PAISAGEM: ECÚMENA E ANECÚMENA


Um antigo conceito grego, utilizado ainda hoje, divide o planeta em duas porções: a porção habitável - o ecúmeno, do grego oikoumêne, que significa "habitada (a Terra)", ou seja, a área habitável ou já habitada da Terra - e o anecúmeno, que é composto por áreas desprovidas de povoamento ou que, devido às suas condições naturais, abrigam pouquíssimos indivíduos.
O termo ecúmeno, portanto, refere-se às áreas da superfície terrestre que já foram, estão sendo ou ainda virão a ser ocupadas pelo homem - com a finalidade de ali se instalar ou, então, de explorá-las economicamente. Geralmente, essas regiões têm boas condições para a ocupação: relevo plano, latitudes médias e proximidade às bacias hidrográficas.
O avanço da tecnologia proporcionou ao homem o poder de transformar praticamente todo o planeta em uma imensa área ecúmena. Existem atualmente poucos locais para ainda serem ocupados - e, geralmente, estão localizados nos pólos (como a Antártida), nas altas montanhas, nos desertos (como o Saara) e nas densas florestas (como a Amazônia).
Homem supera dificuldades do meio
Além dos recursos oferecidos pela tecnologia, que permitem transformar áreas inabitáveis em habitáveis, o ser humano, entre todas as espécies vivas, é a que mais facilmente se adapta às mais diversas condições ambientais.
A utilização e o desenvolvimento de recursos como, por exemplo, o vestuário, formas adequadas de habitação e alimentação, deixam o ser humano mais preparado para enfrentar as dificuldades naturais que possam existir nos diversos tipos de ambiente. Além disso, o homem consegue produzir aquecimento em áreas frias, refrigera áreas quentes, ilumina locais de longa escuridão, irriga lugares secos, drena áreas encharcadas, etc., procurando sempre criar ambientes mais adequados à sua fixação ou exploração.
Quanto ao conceito de anecúmeno, vale lembrar que os limites dessas regiões de difícil acesso também se modificam de acordo com o avanço da tecnologia e da capacidade econômica do homem.
Antigamente, fatores que representavam grandes dificuldades para a ocupação humana, como clima, relevo, hidrografia, entre outros, hoje podem ser superados graças ao desenvolvimento tecnológico. O resultado desse avanço representa uma ampliação dos limites ecúmenos e a conseqüente diminuição das áreas anecúmenas do planeta.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A história das coisas - Um excelente documentário.



O que é a História das Coisas? … Desde a sua extração até à venda, uso e disposição, todas as coisas que compramos e usamos na nossa vida afetam as sociedades no nosso país e em outros países, mas a maioria disto é propositadamente escondido dos nossos olhos pelas empresas e políticos. A História das Coisas é um documentário de 20 minutos, rápido e repleto de fatos que olha para o interior dos padrões do nosso sistema de extração, produção, consumo e lixo.

A História das Coisas expõe as conexões entre um enorme número de importantes questões ambientais e sociais, demonstrando que estamos a destruir o mundo e a auto-destruirmo-nos, e assim apela-nos a criar um mundo mais sustentável e justo para todos e para o planeta Terra. Este documentário vai-nos ensinar algo, fará ri, e acabará por mudar para sempre a maneira como olhamos para todas as coisas que existem na nossa vida.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

11 de agosto - Dia do Estudante


Numa época em que a educação e os valores morais passam por uma séria crise, o DIA DO ESTUDANTE, deve ser aproveitado para que algumas reflexões sejam feitas. Segue, então, minha contribuição:



Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates ditou numa conferência em uma escola secundária sobre 11 regras que os estudantes não aprenderiam na escola.

Todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais… Muito conciso, Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10, sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero…

Regra 1
A vida não é fácil, acostume-se com isso.

Regra 2
O mundo não está preocupado com a sua autoestima.
O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

Regra 3
Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola.
Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

Regra 4
Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5
Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social.
Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

Regra 6
Se você fracassar, não é culpa de seus pais.
Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7
Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos".
Então antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

Regra 8
Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim.
Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar.
Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real.
Se pisar na bola, está despedido… RUA !!!
Faça certo da primeira vez!

Regra 9
A vida não é dividida em semestres.
Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10
Televisão NÃO é vida real.
Na vida real, as pessoas TÊM que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

Regra 11
Seja legal com os C.D.Fs – aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Vulcão Puyehue não dá descanso e continua a perturbar aeroportos


O vulcão Puyehue, no Chile, entrou em erupção há dez dias e continua a lançar uma nuvem de cinzas que atinge os oito quilómetros de altitude e se estende por dez mil quilómetros. Aeroportos na Argentina, Austrália e Nova Zelândia continuam com voos cancelados.

A companhia aérea chilena LAN informou que só voltará a operar “quando as condições sejam favoráveis e compatíveis com os máximos padrões de segurança da companhia”.

Na Argentina, onde a nuvem de cinzas chegou há uma semana, as autoridades de Buenos Aires já tinham autorizado os voos ontem à tarde. Mas hoje voltaram atrás por causa de uma alteração dos ventos que trouxe de volta a nuvem de cinzas. Esta distribui-se ao longo de dez mil quilómetros. A companhia Aerolíneas Argentinas está a reprogramar os voos de hoje.

Do outro lado do Pacífico, as finas partículas forçaram as companhias aéreas da Nova Zelândia e Austrália a cancelar cerca de 200 voos, afectando cerca de 60 mil passageiros.

As companhias brasileiras TAM e Gol suspenderam os voos de, e para, Buenos Aires.

Na Patagónia, no Sul da Argentina, a cinza vulcânica obrigou ao encerramento de estradas e escolas. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, de visita à Argentina, teve de viajar 300 quilómetros de autocarro para chegar a Buenos Aires, depois de o seu voo ter sido desviado para outro aeroporto, contou a Presidente Cristina Fernandez, citou hoje a agência Reuters.

Coluna de cinzas atinge os oito quilómetros de altitude

No Chile, o vulcão Puyehue continua em erupção, com actividade sísmica estabilizada. Ainda assim, o Serviço Nacional chileno de Geologia e Minérios (Sernageomin), admite que “é possível que se volte a verificar um aumento da actividade eruptiva, com episódios semelhantes aos já ocorridos ou superiores em intensidade”.

“A coluna eruptiva alcançou alturas até aos oito quilómetros, com um aspecto muito denso, de cor cinzento escura e ligada à queda de cinza em seu redor devido ao colapso de partes da coluna”.

Os técnicos daquele serviço confirmam, em comunicado, que a erupção “tem vindo a formar um cone no centro da emissão. A cratera apresenta um diâmetro aproximado de 300 a 400 metros”. O Sernageomin alerta ainda para a possibilidade de fluidos piroclásticos chegarem ao rio Nilahue, levando à subida da temperatura das águas.

As imagens do satélite GOES da NASA (agência espacial norte-americana) obtidas hoje mostram uma nuvem de cinzas com menor extensão do que nos dias anteriores, que se dirige para Este.

Por seu lado, o Ministério chileno do Interior e da Segurança Pública, através do departamento ONEMI, “mantém o Alerta Vermelho nas regiões de Futrono, Rio Bueno e Lago Ranço, na região de Los Rios e Puyehue e na região de Los Lagos, em vigor desde 4 de Junho”.

O vulcão Puyehue, com 2240 metros de altura, situa-se na cordilheira dos Andes. A sua última grande erupção aconteceu em 1960, depois do sismo de Valdivia, de magnitude 9,5 na escala de Richter. Morreram 5700 pessoas no Chile.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Parte do Japão afunda após terremoto



Medições feitas por satélite mostram que o país inteiro se moveu, se esticando para leste: de 1 centímetro no sul até 5 metros no nordeste.

O terremoto que sacudiu violentamente o Japão violentamente no mês de março teve consequências permanentes para o país, além da tragédia humana e do acidente nuclear provocado em seguida pelo tsunami. É o correspondente Roberto Kovalick quem conta.

Serão necessários três anos para apagar as marcas do tsunami. Outra mudança será para sempre: o terremoto de dois meses atrás fez cidades como Ishinomaki saírem do lugar que ocupavam no planeta.

Medições feitas por satélite mostram que o país inteiro se moveu, se inclinando para leste: de 1 centímetro no sul até 5 metros no nordeste.

Foi nesse local o epicentro do terremoto, no encontro de duas placas que formam a crosta terrestre. Elas se expandiram, como se fossem borracha esticada, ficaram mais finas, fazendo parte do país afundar.

A região do país mais atingida afundou 1,2 metro. Duas vezes por dia, os moradores têm a prova visual de que, antes do terremoto, o solo estava bem mais alto: quando a maré sobe, a cidade alaga. Uma parte da cidade está agora abaixo do nível do mar.

A água sobe, em geral, de madrugada e no fim da tarde. Botas se tornaram o calçado de todos os dias e as bicicletas também ajudam. Casas que resistiram ao terremoto e ao tsunami foram abandonadas porque são constantemente invadidas pela água.

Uma moradora mostra no muro onde a água já chegou e diz só continua aqui porque está vivendo no segundo andar da casa. A prefeitura instalou sacos de areia, sem muito resultado. O jeito será construir diques ou aterrar parte da cidade para que ela volte à altura de antes.

Há algo ainda mais preocupante: segundo o instituto de pesquisas de terremotos da Universidade de Tóquio, a região que afundou está mais exposta a ondas gigantes. O professor Yosuke Aoki explica que as placas ainda estão muita forte tensão, o que deve provocar um novo terremoto forte e um novo tsunami. “Isso deve acontecer em um prazo de trinta anos”, prevê o cientista.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Projetos em análise na Câmara podem dividir o País em 40 estados



Parlamentares a favor da criação de novos estados argumentam que a divisão facilitará o desenvolvimento, mas deputados contra a ideia denunciam interesses econômicos e políticos da proposta.

A aprovação, pela Câmara, do pedido de urgênciaRegime de tramitação que dispensa prazos e formalidades regimentais, para que a proposição seja votada rapidamente. Nesse regime, os projetos tramitam simultaneamente nas comissões - e não em uma cada de vez, como na tramitação normal. Para tramitar nesse regime é preciso a aprovação, pelo Plenário, de requerimento apresentado por: 1/3 dos deputados; líderes que representem esse número ou 2/3 dos integrantes de uma das comissões que avaliarão a proposta. Alguns projetos já tramitam automaticamente em regime de urgência, como os que tratam de acordos internacionais. para votar projetos que convocam dois plebiscitos para que os habitantes do Pará decidam se querem ou não a divisão de seu território em três estados pode dar novo fôlego a uma série de propostas semelhantes que tramitam na Casa. Elas têm o potencial de elevar para 40 o número de estados e territórios brasileiros, atualmente em 26 mais o Distrito Federal, e já mobilizam parlamentares favoráveis e contrários à ideia de recortar ainda mais o território brasileiro.