Saiba mais sobre o estudo de projeções da população brasileira realizado pelo IBGE.
A população brasileira está envelhecendo em ritmo acelerado e até 2050 quase 30% da população do país terá acima de 60 anos e a expectativa de vida deverá chegar aos 81 anos. Por sua vez, o número de pessoas entre 0 e 14 anos se encontra em declínio. Com taxa de fecundidade abaixo do nível de reposição, nascem cada vez menos crianças no país.
Com isso, o número de habitantes deverá parar de crescer e até diminuir, passando de cerca de 219 milhões em 2039 – quando atingiria seu máximo – para 215,2 milhões em 2050. Por outro lado, o aumento da população em idade adulta e economicamente ativa poderá representar uma grande vantagem para a economia brasileira nos próximos 30 anos.
Essas são projeções de um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), intitulado “Projeções da população do Brasil por sexo e idade: 1980-2050”, o trabalho reconstituiu o crescimento populacional desde 1980 e, a partir de dados sobre fecundidade e mortalidade, faz projeções até o ano de 2050.
Confira a seguir, a entrevista do demógrafo Luiz Antônio Oliveira, coordenador de população e indicadores sociais do IBGE e um dos responsáveis pela pesquisa, feita à Agência FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Agência FAPESP – Quais poderão ser as principais mudanças na dinâmica demográfica da população brasileira nos próximos 30 anos?
Luiz Antônio Oliveira – As tendências demográficas mudam. Em nosso estudo, buscamos reconstituir o crescimento da população e das componentes demográficas desde 1980. Pudemos então, a partir daí, fazer as projeções para as próximas décadas, levando em conta as hipóteses recomendadas internacionalmente sobre os comportamentos dos níveis de fecundidade e de mortalidade. Daqui a 30 anos, a população brasileira deverá parar de crescer e começar a diminuir. Em 2039, ela alcançará seu maior tamanho, que estimamos em 219,1 milhões de habitantes. A partir daí, passará a declinar, caindo para 215,2 milhões. Também observamos que a população brasileira está envelhecendo cada vez mais e que nascem menos crianças. Em 2000, tínhamos 51 milhões de pessoas na faixa etária entre 0 e 14 anos, o que representava 29,8% da população brasileira. Em 2050, esse número cairá para 28,3 milhões, representando 13,1%. Por sua vez, o grupo acima de 60 anos, que era de 14 milhões em 2000, representando 8,1% da população total, aumentará enormemente, para 64 milhões, passando a representar 29,8%. Em resumo, o país está envelhecendo.
Agência FAPESP –Esse é um fenômeno que já vem sendo observado, não?
Oliveira – Sim. Em 2008, a esperança de vida de um brasileiro ao nascer é de 72,7 anos, bem maior que no passado – em 1940, era de 45,5 anos. Ou seja, estamos vivendo 27,2 anos a mais. Para 2050, a hipótese é que a vida média do brasileiro chegue ao patamar de 81 anos. Se separarmos por sexo, veremos que, em 2008, a média de vida para as mulheres está em 76,6 anos e, para os homens, em 69 anos, uma diferença de 7,6 anos.
Agência FAPESP – As mulheres têm sobrevida maior?
Oliveira – Sim, e isso se deve a uma série de fatores. Em nosso país, essa situação é ainda mais agravada pela mortalidade de jovens do sexo masculino entre os 18 e 30 anos por causas associadas à violência. Para se ter uma idéia, a incidência da mortalidade masculina no grupo etário entre os 20 e 24 anos é quase quatro vezes superior à feminina. Se isso não ocorresse, a esperança de vida dos homens seria de dois a três anos maior do que é hoje. Portanto, se não houver uma mudança nesse padrão, em 2050 o Brasil terá 7 milhões de mulheres a mais do que homens. Elas, na verdade, já são maioria. Para cada 100 meninos nascidos, nascem em média 105 meninas, é uma constatação biológica. Outro fator é que a mortalidade infantil dos meninos é maior que a das meninas.
Agência FAPESP –Os resultados do estudo feito pelo IBGE mostram que, por um lado, estão nascendo cada vez menos crianças no Brasil, que atualmente já tem uma taxa de fecundidade baixa. Por outro lado, o número de pessoas em idade potencialmente ativa se encontra em pleno processo de ascensão. Isso não será bom para a economia do país?
Oliveira – Sem dúvida, se soubermos aproveitar. Nos últimos 20 anos temos observado o crescimento da população em idade adulta, que vai dos 15 aos 59 anos, e da chamada população economicamente ativa, da faixa dos 20 aos 30 e dos 30 aos 40 anos. São pessoas que estão no mercado de trabalho, assegurando a sobrevivência da família. Esse movimento tende a continuar para daqui a 20 anos e isso, em teoria, é bom, pode ser visto como uma vantagem demográfica para a Economia. A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2007 apresentava uma taxa média de 1,95 filho por mulher. A estimativa aponta para uma taxa de fecundidade em 2030 de 1,5 filho por mulher, que estaria abaixo do nível de reposição. Países como Espanha, Itália, Alemanha e França têm taxas de 1,2 ou 1,3 filho por mulher. Com a diminuição nas taxas de fertilidade, diminui também o peso das crianças de 0 a 14 anos sobre a população de 15 a 64 anos de idade, economicamente ativa. A população com idades em ingresso no mercado de trabalho (15 a 24 anos) passa pelo máximo de 34 milhões de pessoas, contingente que tende a diminuir nos próximos anos. O aproveitamento dessa oportunidade pode proporcionar um crescimento econômico ao país, se as pessoas forem bem preparadas e qualificadas profissionalmente.
Agência FAPESP – Por outro lado, com taxa de fecundidade baixa e após o envelhecimento do contingente de pessoas economicamente ativas, o aumento no número de idosos não poderá vir a ser um problema para o país?
Oliveira – Sim, se essa população não for produtiva acabará sendo um peso. A população tem que envelhecer com condições físicas e materiais. Terá de haver melhorias nas condições de vida, na área da saúde e nas ofertas de trabalho. Que essa seja uma população de idosos ativos e produtivos. Políticas de saúde e de inserção na economia terão que ser desenvolvidas. O país também terá que estar preparado para o impacto desse envelhecimento populacional na Previdência Social.
Agência FAPESP – Se o ritmo de crescimento populacional do Brasil ainda fosse o mesmo que o da década de 1950, a população brasileira atual seria muito maior do que 189 milhões. O país está acompanhando um fenômeno mundial de declínio populacional?
Oliveira – Sim, esse é um fenômeno resultante da globalização, da melhoria nos níveis de educação e inserção social, das mudanças nos padrões de família e do maior acesso aos métodos anticoncepcionais. Até 2050, o Brasil deverá passar da quinta para a oitava posição no ranking dos países mais populosos. Atualmente estamos atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia, mas, como deveremos parar de crescer em 2039, há a possibilidade de países como Paquistão e Bangladesh passarem o Brasil em números de habitantes, por terem taxas de fecundidade maiores do que a nossa.
Crédito: Agência FAPESP
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
RECURSOS HÍDRICOS DO CERRADO
Entenda porque as águas do Cerrado são fundamentais para os rios brasileiros.
“A adequada gestão dos solos e dos recursos hídricos do Cerrado e a preservação de suas nascentes são fatores fundamentais para os processos de produção e distribuição de água pelos rios do Brasil”. A avaliação é do pesquisador da Embrapa Cerrados, Jorge Enoch Furquim Werneck Lima, responsável por uma pesquisa que estimou a contribuição que o bioma oferece ao país em termos hidrológicos.
O Cerrado ocupa uma área de cerca de 212 milhões de hectares, equivalente a um quarto do território nacional.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
“Como o Cerrado está numa região central e alta do continente, ele tem esse efeito que denominamos de guarda-chuva: a água cai aqui e se distribui por grande parte do país e pela América do Sul. Vários rios importantes recebem água do Cerrado”, explica.
Brasil - Bioma Cerrado
Das 12 grandes regiões hidrográficas brasileiras, oito recebem contribuição hídrica do Cerrado. A bacia do rio São Francisco, por exemplo, deve 94% da vazão em sua foz ao bioma. Há situações em que a participação desse bioma corresponde a mais de 100% do volume total gerado na bacia - é o que ocorre na bacia do Paraguai, que engloba a região do Pantanal, com 136%.
Ou seja, passa mais água dos rios do Cerrado para o Pantanal do que o montante que este transfere ao rio Paraguai. “São as águas do Cerrado que viabilizam a existência do Pantanal”, afirma Lima. Além das bacias do Paraguai e do São Francisco, outras regiões hidrográficas possuem grande parte de sua vazão gerada em área de Cerrado, como a do Parnaíba (106%), a do Tocantins/Araguaia (70%) e a do Paraná (50%).
Brasil: Bacias Hidrográficas
De acordo com o pesquisador, importantes usinas hidrelétricas do País recebem água do Cerrado. “Setenta por cento das águas que passam nas turbinas de Tucuruí vêm do Cerrado, a metade da água que passa em Itaipu também vem desse bioma. No caso da usina hidrelétrica de Sobradinho, que possui um dos maiores reservatórios do mundo, esse valor chega a quase 100%”, destaca. Além da geração de energia, as águas provenientes do Cerrado também são responsáveis pelo abastecimento de cidades e pela irrigação de terras agrícolas, isso sem falar no que representam para o turismo e lazer, como o caso do rio Araguaia - um dos principais cursos d’água do Cerrado brasileiro e que possui destinação turística nos quatro estados por ele banhados: Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará.
Relevância simbólica
Um dos locais de destaque no Cerrado é a Estação Ecológica Águas Emendadas, localizada na região central do Brasil, no Distrito Federal, ocupando uma área de aproximadamente 10.500 hectares. De acordo com o pesquisador, ela está estrategicamente localizada na nascente de duas grandes bacias hidrográficas do Brasil e do continente sul-americano, as dos rios Tocantins e Paraná, esta última, integrante da bacia do rio da Prata. “Essa região simboliza muito bem o papel do Cerrado em relação aos recursos hídricos do país e do continente. Uma área de nascentes que armazena e distribui água para grandes bacias hidrográficas”.
O pesquisador ressalta que as veredas e as zonas de nascentes, como as presentes na área de Águas Emendadas, são ecossistemas frágeis. “Pequenas alterações no ambiente podem ser responsáveis pela sua completa extinção”, enfatiza. Segundo ele, a urbanização do local e o desenvolvimento de atividades econômicas já configuram uma ameaça a essa unidade de conservação. “Assim, é fundamental a realização de monitoramento, estudos, pesquisas e discussões junto à sociedade para a conservação dessa área, uma vez que esse sistema ecológico é frágil e nem sempre os impactos sofridos por ele poderão ser revertidos”, alerta o pesquisador.
Conheça mais
Os dois principais cursos d’água da estação ecológica são os Córregos Vereda Grande (bacia do Tocantins) e Fumal (bacia do Paraná), ambos originados na Vereda Grande, que tem cerca de seis quilômetros de extensão. As veredas são áreas onde o lençol freático fica próximo à superfície durante todo o tempo e, no caso de Águas Emendadas, este propicia, por vezes, uma lâmina de água sobre a superfície do solo. O fato de esta única área alagada verter para duas diferentes bacias hidrográficas dá origem ao nome da estação ecológica: Águas Emendadas.
A água que verte para o norte segue um percurso de mais de dois mil quilômetros pela bacia do rio Tocantins, enquanto a que vai para o sul percorre cerca de 3.300 quilômetros pela bacia do rio da Prata, até chegar ao mar. Portanto, somando-se os trajetos, as águas superficiais geradas na Estação Ecológica Águas Emendadas contribuem para uma extensão territorial de mais de 5.000 quilômetros, percorrendo quatro diferentes países, o que representa uma singularidade marcante dessa área.
Crédito texto: Agência Envolverde
Para saber mais sobre o Cerrado, acesse a reportagem Biomas brasileiros.
“A adequada gestão dos solos e dos recursos hídricos do Cerrado e a preservação de suas nascentes são fatores fundamentais para os processos de produção e distribuição de água pelos rios do Brasil”. A avaliação é do pesquisador da Embrapa Cerrados, Jorge Enoch Furquim Werneck Lima, responsável por uma pesquisa que estimou a contribuição que o bioma oferece ao país em termos hidrológicos.
O Cerrado ocupa uma área de cerca de 212 milhões de hectares, equivalente a um quarto do território nacional.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
“Como o Cerrado está numa região central e alta do continente, ele tem esse efeito que denominamos de guarda-chuva: a água cai aqui e se distribui por grande parte do país e pela América do Sul. Vários rios importantes recebem água do Cerrado”, explica.
Brasil - Bioma Cerrado
Das 12 grandes regiões hidrográficas brasileiras, oito recebem contribuição hídrica do Cerrado. A bacia do rio São Francisco, por exemplo, deve 94% da vazão em sua foz ao bioma. Há situações em que a participação desse bioma corresponde a mais de 100% do volume total gerado na bacia - é o que ocorre na bacia do Paraguai, que engloba a região do Pantanal, com 136%.
Ou seja, passa mais água dos rios do Cerrado para o Pantanal do que o montante que este transfere ao rio Paraguai. “São as águas do Cerrado que viabilizam a existência do Pantanal”, afirma Lima. Além das bacias do Paraguai e do São Francisco, outras regiões hidrográficas possuem grande parte de sua vazão gerada em área de Cerrado, como a do Parnaíba (106%), a do Tocantins/Araguaia (70%) e a do Paraná (50%).
Brasil: Bacias Hidrográficas
De acordo com o pesquisador, importantes usinas hidrelétricas do País recebem água do Cerrado. “Setenta por cento das águas que passam nas turbinas de Tucuruí vêm do Cerrado, a metade da água que passa em Itaipu também vem desse bioma. No caso da usina hidrelétrica de Sobradinho, que possui um dos maiores reservatórios do mundo, esse valor chega a quase 100%”, destaca. Além da geração de energia, as águas provenientes do Cerrado também são responsáveis pelo abastecimento de cidades e pela irrigação de terras agrícolas, isso sem falar no que representam para o turismo e lazer, como o caso do rio Araguaia - um dos principais cursos d’água do Cerrado brasileiro e que possui destinação turística nos quatro estados por ele banhados: Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará.
Relevância simbólica
Um dos locais de destaque no Cerrado é a Estação Ecológica Águas Emendadas, localizada na região central do Brasil, no Distrito Federal, ocupando uma área de aproximadamente 10.500 hectares. De acordo com o pesquisador, ela está estrategicamente localizada na nascente de duas grandes bacias hidrográficas do Brasil e do continente sul-americano, as dos rios Tocantins e Paraná, esta última, integrante da bacia do rio da Prata. “Essa região simboliza muito bem o papel do Cerrado em relação aos recursos hídricos do país e do continente. Uma área de nascentes que armazena e distribui água para grandes bacias hidrográficas”.
O pesquisador ressalta que as veredas e as zonas de nascentes, como as presentes na área de Águas Emendadas, são ecossistemas frágeis. “Pequenas alterações no ambiente podem ser responsáveis pela sua completa extinção”, enfatiza. Segundo ele, a urbanização do local e o desenvolvimento de atividades econômicas já configuram uma ameaça a essa unidade de conservação. “Assim, é fundamental a realização de monitoramento, estudos, pesquisas e discussões junto à sociedade para a conservação dessa área, uma vez que esse sistema ecológico é frágil e nem sempre os impactos sofridos por ele poderão ser revertidos”, alerta o pesquisador.
Conheça mais
Os dois principais cursos d’água da estação ecológica são os Córregos Vereda Grande (bacia do Tocantins) e Fumal (bacia do Paraná), ambos originados na Vereda Grande, que tem cerca de seis quilômetros de extensão. As veredas são áreas onde o lençol freático fica próximo à superfície durante todo o tempo e, no caso de Águas Emendadas, este propicia, por vezes, uma lâmina de água sobre a superfície do solo. O fato de esta única área alagada verter para duas diferentes bacias hidrográficas dá origem ao nome da estação ecológica: Águas Emendadas.
A água que verte para o norte segue um percurso de mais de dois mil quilômetros pela bacia do rio Tocantins, enquanto a que vai para o sul percorre cerca de 3.300 quilômetros pela bacia do rio da Prata, até chegar ao mar. Portanto, somando-se os trajetos, as águas superficiais geradas na Estação Ecológica Águas Emendadas contribuem para uma extensão territorial de mais de 5.000 quilômetros, percorrendo quatro diferentes países, o que representa uma singularidade marcante dessa área.
Crédito texto: Agência Envolverde
Para saber mais sobre o Cerrado, acesse a reportagem Biomas brasileiros.
sábado, 31 de outubro de 2009
POR QUE ADOTAR O HORÁRIO DE VERÃO?
Saiba que Estados brasileiros adotaram o novo horário e a previsão de redução do consumo de energia no País.
À zero hora do dia 18 de outubro de 2009 teve início o horário de verão. Dia em que os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, adiantaram seu relógio em uma hora.
Em 21 de fevereiro de 2010, às vinte e quatro horas (meia-noite), esses mesmos estados deverão atrasar seus relógios em uma hora, ou seja, voltar ao horário civil normal.
A implantação do horário de verão tem por objetivo o melhor aproveitamento da luz natural e, conseqüentemente, a redução do consumo de energia elétrica entre às 18 horas e 21 horas. Nesse horário, principalmente nos meses mais quentes do ano, o consumo de energia pela população dos grandes centros urbanos do País atinge seu ponto mais crítico.
A previsão de redução da demanda de energia para 2009/2010 é de 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.780 megawatt) ou o suficiente para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes. No Sul, a previsão de redução é de 4,5%, o que representa 490 megawatt, uma cidade com 1,5 milhão de pessoas. Já a redução total da energia consumida será de 0,5%, cerca de 450 gigawatt/hora no Sudeste e Centro-Oeste e 130 gigawatt/hora no Sul.
A entidade responsável pela coordenação e controle das instalações de geração e transmissão de energia elétrica é o Operador Nacional do Sistema Elétrico.
Através de estudos e levantamento de dados, o ONS decide quais as Unidades da Federação devem adiantar seus relógios e a duração do Horário de Verão.
Mais informações sobre o Horário de Verão atual podem ser obtidas na página do Ministério de Minas e Energia – MME.
À zero hora do dia 18 de outubro de 2009 teve início o horário de verão. Dia em que os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, adiantaram seu relógio em uma hora.
Em 21 de fevereiro de 2010, às vinte e quatro horas (meia-noite), esses mesmos estados deverão atrasar seus relógios em uma hora, ou seja, voltar ao horário civil normal.
A implantação do horário de verão tem por objetivo o melhor aproveitamento da luz natural e, conseqüentemente, a redução do consumo de energia elétrica entre às 18 horas e 21 horas. Nesse horário, principalmente nos meses mais quentes do ano, o consumo de energia pela população dos grandes centros urbanos do País atinge seu ponto mais crítico.
A previsão de redução da demanda de energia para 2009/2010 é de 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.780 megawatt) ou o suficiente para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes. No Sul, a previsão de redução é de 4,5%, o que representa 490 megawatt, uma cidade com 1,5 milhão de pessoas. Já a redução total da energia consumida será de 0,5%, cerca de 450 gigawatt/hora no Sudeste e Centro-Oeste e 130 gigawatt/hora no Sul.
A entidade responsável pela coordenação e controle das instalações de geração e transmissão de energia elétrica é o Operador Nacional do Sistema Elétrico.
Através de estudos e levantamento de dados, o ONS decide quais as Unidades da Federação devem adiantar seus relógios e a duração do Horário de Verão.
Mais informações sobre o Horário de Verão atual podem ser obtidas na página do Ministério de Minas e Energia – MME.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Atuação das massas de ar no Brasil
As massas de ar são extensas “bolsas” de ar que realizam deslocamentos ao longo da troposfera, possuem características particulares de temperatura, pressão e umidade relativamente uniforme. Tais características são adquiridas do lugar onde as massas se originam (exemplo: massa polar), porém, ao se deslocarem, interferem no clima e no tempo de distintos lugares por onde passam.
O que difere uma massa de ar de outra massa são a temperatura (quente ou fria) e a umidade (seca ou úmida). Quanto à temperatura, elas podem ser equatoriais/ tropicais (quentes) ou polares (frias). Já em relação à umidade, as massas podem ser marítimas (úmidas) ou continentais (secas), exceto quando se formam em regiões de florestas equatoriais, onde há grande umidade em virtude do processo de evapotranspiração.
De acordo com o deslocamento, as massas de ar vão sendo destituídas de suas características originais, que acontece quando ocorre o encontro de duas massas distintas, fato que dá origem às frentes.
As frentes podem ser frias ou quentes, as frias se formam a partir do contato de uma massa de ar fria com uma quente, sendo que a primeira empurra a segunda. Quando isso acontece, o ar frio eleva a massa de ar quente - que sofre um resfriamento - e a água que se encontra nas nuvens se reverte em chuvas. São nas frentes frias que ocorrem vendavais, temporais e chuvas de granizo.
As frentes quentes acontecem a partir do encontro de uma massa de ar quente com uma fria, de modo que a primeira empurra a segunda. Esse tipo de frente também produz chuvas, no entanto, sem ventos de grande velocidade, granizo, etc.
O que difere uma massa de ar de outra massa são a temperatura (quente ou fria) e a umidade (seca ou úmida). Quanto à temperatura, elas podem ser equatoriais/ tropicais (quentes) ou polares (frias). Já em relação à umidade, as massas podem ser marítimas (úmidas) ou continentais (secas), exceto quando se formam em regiões de florestas equatoriais, onde há grande umidade em virtude do processo de evapotranspiração.
De acordo com o deslocamento, as massas de ar vão sendo destituídas de suas características originais, que acontece quando ocorre o encontro de duas massas distintas, fato que dá origem às frentes.
As frentes podem ser frias ou quentes, as frias se formam a partir do contato de uma massa de ar fria com uma quente, sendo que a primeira empurra a segunda. Quando isso acontece, o ar frio eleva a massa de ar quente - que sofre um resfriamento - e a água que se encontra nas nuvens se reverte em chuvas. São nas frentes frias que ocorrem vendavais, temporais e chuvas de granizo.
As frentes quentes acontecem a partir do encontro de uma massa de ar quente com uma fria, de modo que a primeira empurra a segunda. Esse tipo de frente também produz chuvas, no entanto, sem ventos de grande velocidade, granizo, etc.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
DEGELO DO ÁRTICO
O Ártico está esquentando mais rápido do que se imaginava e seus mantos de gelo estão derretendo sob influência do aquecimento global. Leia o post para saber mais!
Um estudo feito a partir de novos dados obtidos pelo satélite Acqua, da Nasa, a agência espacial norte-americana, mostra que o processo de diminuição do gelo marinho no Ártico – que já dura uma década – continua. O manto de gelo também está cada vez mais fino. O gelo marinho no Ártico funciona como se fosse uma espécie de ar condicionado para o sistema climático global. Ele reflete a radiação solar de volta ao espaço por possuir um albedo elevado, absorvendo menos energia solar. Já as águas do oceano absorvem maior radiação solar causando mais aquecimento.
Pesquisadores que monitoram a calota glacial ártica a partir do espaço afirmam que no último inverno (no hemisfério Norte) o gelo no círculo polar apresentou a quinta menor extensão desde que esse tipo de registro começou a ser feito, em 1979.
Os seis menores níveis ocorreram justamente nos últimos seis anos, de 2004 a 2009. A velocidade com que o gelo marinho no extremo norte do planeta está encolhendo tem surpreendido os cientistas.
Fonte: Agência Fapesp. Com adaptações.
Observe a imagem e o gráfico a seguir sobre a situação do degelo marinho no Ártico.
Clique na imagem para ampliar
Com base na análise dos dados, é possível concluir que a camada de gelo mais espessa que cobre a região ártica diminuiu de forma considerável entre os invernos de 2004 e 2008. Porém foi no ano de 2008 que ela atingiu seu nível mais baixo, sendo substituída por gelo temporário muito mais fino. De acordo com os cientistas, isso ocorreu (e ainda ocorre) devido ao aumento aumento da taxa de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que eleva a temperatura da Terra e leva ao derretimento do gelo próximo aos pólos. Com isso, a terra ou o mar aberto ocupam seu lugar. Ambos são, em média, substratos com menor capacidade de reflexão que o gelo, e, portanto, absorvem mais radiação solar. Isso causa ainda mais aquecimento, gerando mais derretimento de gelo, alimentando o ciclo.
Para obter mais informações sobre o Ártico, acesse a Pesquisa escolar do portal e digite na caixa de busca a palavra "Ártico".
Um estudo feito a partir de novos dados obtidos pelo satélite Acqua, da Nasa, a agência espacial norte-americana, mostra que o processo de diminuição do gelo marinho no Ártico – que já dura uma década – continua. O manto de gelo também está cada vez mais fino. O gelo marinho no Ártico funciona como se fosse uma espécie de ar condicionado para o sistema climático global. Ele reflete a radiação solar de volta ao espaço por possuir um albedo elevado, absorvendo menos energia solar. Já as águas do oceano absorvem maior radiação solar causando mais aquecimento.
Pesquisadores que monitoram a calota glacial ártica a partir do espaço afirmam que no último inverno (no hemisfério Norte) o gelo no círculo polar apresentou a quinta menor extensão desde que esse tipo de registro começou a ser feito, em 1979.
Os seis menores níveis ocorreram justamente nos últimos seis anos, de 2004 a 2009. A velocidade com que o gelo marinho no extremo norte do planeta está encolhendo tem surpreendido os cientistas.
Fonte: Agência Fapesp. Com adaptações.
Observe a imagem e o gráfico a seguir sobre a situação do degelo marinho no Ártico.
Clique na imagem para ampliar
Com base na análise dos dados, é possível concluir que a camada de gelo mais espessa que cobre a região ártica diminuiu de forma considerável entre os invernos de 2004 e 2008. Porém foi no ano de 2008 que ela atingiu seu nível mais baixo, sendo substituída por gelo temporário muito mais fino. De acordo com os cientistas, isso ocorreu (e ainda ocorre) devido ao aumento aumento da taxa de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que eleva a temperatura da Terra e leva ao derretimento do gelo próximo aos pólos. Com isso, a terra ou o mar aberto ocupam seu lugar. Ambos são, em média, substratos com menor capacidade de reflexão que o gelo, e, portanto, absorvem mais radiação solar. Isso causa ainda mais aquecimento, gerando mais derretimento de gelo, alimentando o ciclo.
Para obter mais informações sobre o Ártico, acesse a Pesquisa escolar do portal e digite na caixa de busca a palavra "Ártico".
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
O PETRÓLEO DA CAMADA PRÉ-SAL
Saiba o que é a camada pré-sal e os desafios que o Brasil precisa enfrentar para explorá-la.
Chamamos de petróleo a substância oleosa e inflamável resultado da combinação de moléculas de carbono e hidrogênio. Sua origem orgânica está ligada à decomposição de organismos (animais ou vegetais) que ao longo de milhões de anos foram se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, transformando-se no principal recurso energértico da sociedade industrializada.
Segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), atualmente o consumo mundial de petróleo é de aproximadamente 85,43 milhões de barris diários, sendo que 90% desse óleo é usado como combustível e o restante utilizado na produção de diversos produtos que fazem parte do nosso dia a dia. Por ser um recurso indispensável no mundo moderno, os países que possuem reservas de petróleo realizam grandes investimentos em conhecimento e tecnologia para explorar e produzir o óleo. O Brasil é um bom exemplo, pois nos últimos anos pesquisadores da Petrobrás - empresa estatal brasileira de economia mista - descobriram grandes jazidas na camada pré-sal, podendo não só elevar a posição do país no ranking de países com as maiores reservas de petróleo, mas também torná-lo um exportador desse recurso energético.
Mas, o que é a camada "pré-sal"?
A camada pré-sal é uma faixa composta de rochas calcárias localizada em grandes profundidades sob as águas oceânicas. Ela se estende ao longo de 800 quilômetros do litoral brasileiro, entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, distribuindo-se pelas *bacias sedimentares de Santos, Campos e Espírito Santo. O pré-sal tem esse nome porque se encontra abaixo da camada de sal que o recobre. No interior da camada o petróleo e o gás ficam armazenados nos poros das rochas, sob alta temperatura e pressão, o que torna o óleo mais fino e nobre, sendo de ótima qualidade para o refino da gasolina e outros combustíveis. No entanto, chegar até a camada pré-sal é um dos maiores desafios tecnológicos já enfrentados pelo Brasil. Para explorar o petróleo depositado a sete mil metros de profundidade é necessário passar por dois quilômetros de oceano, um quilômetro de rocha da camada pós-sal e dois quilômetros de espessura de sal. Além disso, o "riser" - tubo que vai da plataforma até o fundo do oceano - tem que suportar ondas sísmicas, correntes marítimas e flutuações da base.
Para entender os desafios tecnológicos que o Brasil terá que enfrentar para perfurar e explorar a camada pré-sal, acesse o infográfico "Os desafios do pré-sal ".
Vale lembrar que o desafio do pré-sal não é apenas tecnológico, há vários motivos para pesquisadores e ambientalistas questionarem a exploração do petróleo nessa camada.
*O petróleo não permanece na rocha matriz, o óleo desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar. Esses terrenos denominados de bacias sedimentares, são formados por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo acomoda-se no terreno ocupando os poros rochosos e formando jazidas. Na parte mais alta das jazidas são encontrados o gás natural e na parte mais baixa o petróleo.
Chamamos de petróleo a substância oleosa e inflamável resultado da combinação de moléculas de carbono e hidrogênio. Sua origem orgânica está ligada à decomposição de organismos (animais ou vegetais) que ao longo de milhões de anos foram se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, transformando-se no principal recurso energértico da sociedade industrializada.
Segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), atualmente o consumo mundial de petróleo é de aproximadamente 85,43 milhões de barris diários, sendo que 90% desse óleo é usado como combustível e o restante utilizado na produção de diversos produtos que fazem parte do nosso dia a dia. Por ser um recurso indispensável no mundo moderno, os países que possuem reservas de petróleo realizam grandes investimentos em conhecimento e tecnologia para explorar e produzir o óleo. O Brasil é um bom exemplo, pois nos últimos anos pesquisadores da Petrobrás - empresa estatal brasileira de economia mista - descobriram grandes jazidas na camada pré-sal, podendo não só elevar a posição do país no ranking de países com as maiores reservas de petróleo, mas também torná-lo um exportador desse recurso energético.
Mas, o que é a camada "pré-sal"?
A camada pré-sal é uma faixa composta de rochas calcárias localizada em grandes profundidades sob as águas oceânicas. Ela se estende ao longo de 800 quilômetros do litoral brasileiro, entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, distribuindo-se pelas *bacias sedimentares de Santos, Campos e Espírito Santo. O pré-sal tem esse nome porque se encontra abaixo da camada de sal que o recobre. No interior da camada o petróleo e o gás ficam armazenados nos poros das rochas, sob alta temperatura e pressão, o que torna o óleo mais fino e nobre, sendo de ótima qualidade para o refino da gasolina e outros combustíveis. No entanto, chegar até a camada pré-sal é um dos maiores desafios tecnológicos já enfrentados pelo Brasil. Para explorar o petróleo depositado a sete mil metros de profundidade é necessário passar por dois quilômetros de oceano, um quilômetro de rocha da camada pós-sal e dois quilômetros de espessura de sal. Além disso, o "riser" - tubo que vai da plataforma até o fundo do oceano - tem que suportar ondas sísmicas, correntes marítimas e flutuações da base.
Para entender os desafios tecnológicos que o Brasil terá que enfrentar para perfurar e explorar a camada pré-sal, acesse o infográfico "Os desafios do pré-sal ".
Vale lembrar que o desafio do pré-sal não é apenas tecnológico, há vários motivos para pesquisadores e ambientalistas questionarem a exploração do petróleo nessa camada.
*O petróleo não permanece na rocha matriz, o óleo desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar. Esses terrenos denominados de bacias sedimentares, são formados por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo acomoda-se no terreno ocupando os poros rochosos e formando jazidas. Na parte mais alta das jazidas são encontrados o gás natural e na parte mais baixa o petróleo.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
GÁS CARBÔNICO: VILÃO OU MOCINHO?
Isso depende da quantidade e gás carbônico disponível na atmosfera! Leia o post e entenda o porquê.
O gás carbônico, também chamado de dióxido de carbono é uma substância química inodora (sem cheiro), incolor (sem cor) e possui sabor ácido. Sua fórmula química é CO2. Esse gás é muito importante para a manutenção dos seres vivos, pois o CO2 é essencial na realização da fotossíntense, processo pelo qual as plantas transformam a energia solar em energia química. O gás carbônico (CO2) também está presente no processo de respiração dos seres humanos e animais, sendo liberado pela expiração (expulsão do ar dos pulmões).
O gás torna-se prejudicial ao planeta quando é liberado na atmosfera em grande quantidade pela queima dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, carvão mineral e vegetal).
No entanto, não se deve atribuir toda culpa referente ao aumento da temperatura no planeta ao gás carbônico, pois este contribui com cerca de 53 % do total dos gases estufa. Outros gases produzidos pelas atividades humanas também contribuem para o efeito estufa, como o metano (17%); os CFCs (12%), o óxido nitroso (6%), entre outros.
Observe o mapa a seguir. Ele traz informações sobre os países do mundo que mais emitem gás carbônico (CO2), contibuindo para o aumento da temperatura no planeta.
Analisando o mapa verifica-se que os Estados Unidos é o maior responsável pela emissão de gás carbônico em todo o mundo. A China destaca-se como o país mais poluente do continente asiático, usando o carvão, combustível altamente poluente, para gerar mais de dois terços da eletricidade chinesa. No Brasil, o desmatamento da Floresta Amazônica é responsável por aproximadamente 75% da emissão de gás carbônico na atmosfera. O Protocolo de Kioto, o único acordo mundial sobre emissões atualmente em vigor, exige que 35 países desenvolvidos diminuam, até 2012, o volume de suas emissões para 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. No entanto, o acordo não envolve três dos quatro maiores poluentes dos dias de hoje: os EUA, que se retiraram do tratado, a Índia e a China.
Para obter mais informações sobre o Protocolo de Kioto, acesse a Pesquisa escolar do portal e digite na caixa de busca o termo "Kioto".
O gás carbônico, também chamado de dióxido de carbono é uma substância química inodora (sem cheiro), incolor (sem cor) e possui sabor ácido. Sua fórmula química é CO2. Esse gás é muito importante para a manutenção dos seres vivos, pois o CO2 é essencial na realização da fotossíntense, processo pelo qual as plantas transformam a energia solar em energia química. O gás carbônico (CO2) também está presente no processo de respiração dos seres humanos e animais, sendo liberado pela expiração (expulsão do ar dos pulmões).
O gás torna-se prejudicial ao planeta quando é liberado na atmosfera em grande quantidade pela queima dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, carvão mineral e vegetal).
No entanto, não se deve atribuir toda culpa referente ao aumento da temperatura no planeta ao gás carbônico, pois este contribui com cerca de 53 % do total dos gases estufa. Outros gases produzidos pelas atividades humanas também contribuem para o efeito estufa, como o metano (17%); os CFCs (12%), o óxido nitroso (6%), entre outros.
Observe o mapa a seguir. Ele traz informações sobre os países do mundo que mais emitem gás carbônico (CO2), contibuindo para o aumento da temperatura no planeta.
Analisando o mapa verifica-se que os Estados Unidos é o maior responsável pela emissão de gás carbônico em todo o mundo. A China destaca-se como o país mais poluente do continente asiático, usando o carvão, combustível altamente poluente, para gerar mais de dois terços da eletricidade chinesa. No Brasil, o desmatamento da Floresta Amazônica é responsável por aproximadamente 75% da emissão de gás carbônico na atmosfera. O Protocolo de Kioto, o único acordo mundial sobre emissões atualmente em vigor, exige que 35 países desenvolvidos diminuam, até 2012, o volume de suas emissões para 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. No entanto, o acordo não envolve três dos quatro maiores poluentes dos dias de hoje: os EUA, que se retiraram do tratado, a Índia e a China.
Para obter mais informações sobre o Protocolo de Kioto, acesse a Pesquisa escolar do portal e digite na caixa de busca o termo "Kioto".
domingo, 23 de agosto de 2009
Águas Oceânicas
A maior parte de nosso planeta é ocupado pelas águas, sendo muitas vezes chamado de planeta água. A superfície total da Terra é de aproximadamente 510 milhões de km², sendo que, 361 milhões de km² dessa superfície são ocupados pelas águas.
A hidrosfera que é a parte liquida do planeta, é dividida em:
- águas oceânicas: que formam os oceanos e mares;
- águas continentais: incluem o lençol subterrâneo, geleiras, rios e lagos.
As águas oceânicas tem grande influencia no clima, nos transportes, no fornecimento de alimento (através da pesca) e na renovação do oxigênio do ar.
O hemisfério sul apresenta a maior parte da sua superfície encoberto pelas águas, cerca de 81%, e apenas 19% são ocupados pelas terras emersas. Daí o nome ao hemisfério sul de “hemisfério das águas”, e o hemisfério norte é chamado de “hemisfério das terras”, visto que 39% de sua superfície é encoberto pelas terras emersas.
Na verdade, existe um único e grande oceano, que está dividida em: oceanos Pacífico, Índico e Atlântico.
- oceano Pacífico: tem uma área de aproximadamente 165 milhões de km². É o mais extenso de todos os oceanos. Está situado entre as terras australianas, americanas e asiáticas, possui as maiores profundidades conhecidas.
- oceano Atlântico: possui uma área aproximada em 82 milhões de km². É o mais navegável, principalmente na parte entre a Europa e América do Norte. Está localizado entre a África, América e Europa.
- oceano Índico: sua área mede aproximadamente 73 milhões de km², é menor dos três. Fica localizado entre a Ásia, Antártica, Oceania e África.
Os mares são uma extensão natural dos oceanos, quando estão perto de entrar em contato com os continentes. Os mares ocupam 41 milhões de km². Eles podem ser classificados em três tipos:
- mares abertos ou costeiros: tem uma ampla comunicação com os oceanos. Ex. mar da China.
- mares continentais: possuem comunicação com os oceanos através de canais e estreitos, pois estão localizados no interior dos continentes. Ex. o mar Vermelho se comunica com o oceano Índico, através do estreito Bab-El-Mandeb.
- mares isolados: não tem nenhuma ligação com os outros mares ou oceanos. Ex. mar da Galiléia.
CARACTERÍSTICAS
Salinidade
O cloreto de sódio é o responsável pelo sabor salgado das águas do mar. Não só ele, mais outros sais minerais, também foram transportados pelos rios até os oceanos, modificando a composição química das águas do mar. Todos os sais minerais encontrados nos continentes também são encontrados dissolvidos no mar.
Dependendo da temperatura, das chuvas e dos rios tributário a salinidade pode variar.
Em regiões onde a temperatura é alta, existem poucos rios e baixo índice de chuvas, a salinidade é maior.
A salinidade máxima é a do mar Morto, que é de 25%.
Densidade
A densidade das águas via depender dos sais minerais dissolvidos nela. Sendo que a água do mar é mais densa que a água doce. Se representarmos a densidade da água doce por 1, a do mar será de 1,3.
Temperatura
As correntes marítimas, profundidade e latitude fazem variar a temperatura das águas do mar.
Na superfície, a temperatura é igual a da atmosfera em contato.
Abaixo de – 2 °C, a superfície oceânica passa a solidificar-se, isto é o que ocorre nos mares glaciais. Os cristais de gelo flutuam porque apresentam menor densidade.
Banquisa é nome que se dá a camada de gelo que cobre a superfície do mar.
Cor
Dependendo da quantidade e origem de sedimentos a coloração da água pode mudar.
Quando está próximo às costas, apresentam cores esverdeadas, devido a sedimentos de vegetais e detritos de animais; são azul-escuras quando estão livres de sedimentos, em alto mar; nas proximidades da foz de grandes rios são avermelhadas ou amarelo-barrentas, devido aos sedimentos que chegam a foz.
Águas oceânicas em movimento
As águas oceânicas apresentam três movimentos: ondas, marés e correntes marítimas.
Ondas
São movimentos que ocorrem na parte de cima das águas oceânicas. As principais causas são ação do vento, que agita as águas, ou nos abalos sísmicos que ocorrem no fundo do mar.
Os elementos de uma onda são:
- cavado, a parte mais baixa;
- crista, parte mas alta;
- altura;
- comprimento, a distancia entre duas cristas;
Há três tipos de ondas:
- Ondas oscilatórias: são encontradas em alto mar, existe apenas por ação do vento, um movimento circulatório das moléculas de água.
- Ondas transladativas: ocorre quando o vento desloca a massa líquida em direção ao litoral. O cavado da onda esbarra no fundo e provoca um desequilíbrio entre a crista (parte superior) e o cavado (parte inferior), fazendo co quem a massa de água se direcione para frente, formando as rebentações.
- Ondas tsunami: são originados por maremotos, e capazes de criar ondas que se propagam em grande velocidade, são de grande violência. Esse tipo de onda é comum no oceano Pacífico.
Marés
A maré é uma conseqüência da atração do sol e da lua sobre a Terra.
A lua tem mais influencia na maré que o sol, visto que sua distancia é cerca de 400 vezes menor que a distancia Terra-Sol.
O tempo entre a maré baixa e a maré alta é de 6h12, ou seja, em um dia podemos observar duas altas e duas marés baixas.
Amplitude da maré é a diferença entre o nível da maré baixa e a da maré alta. As maiores amplitudes ocorrem nas fazes de lua nova e cheia.
Correntes marítimas
As correntes marinhas podem ser quentes ou frias, são massas de água que circulam nos oceanos.
As correntes frias tem origem nas regiões polares, enquanto que as correntes quentes tem na zona tropical.
Possuem uma grande influencia no clima. Por exemplo: a corrente quente do Golfo, impede o congelamento do mar do Norte e ameniza os rigores do clima de inverno no noroeste da Europa.
A hidrosfera que é a parte liquida do planeta, é dividida em:
- águas oceânicas: que formam os oceanos e mares;
- águas continentais: incluem o lençol subterrâneo, geleiras, rios e lagos.
As águas oceânicas tem grande influencia no clima, nos transportes, no fornecimento de alimento (através da pesca) e na renovação do oxigênio do ar.
O hemisfério sul apresenta a maior parte da sua superfície encoberto pelas águas, cerca de 81%, e apenas 19% são ocupados pelas terras emersas. Daí o nome ao hemisfério sul de “hemisfério das águas”, e o hemisfério norte é chamado de “hemisfério das terras”, visto que 39% de sua superfície é encoberto pelas terras emersas.
Na verdade, existe um único e grande oceano, que está dividida em: oceanos Pacífico, Índico e Atlântico.
- oceano Pacífico: tem uma área de aproximadamente 165 milhões de km². É o mais extenso de todos os oceanos. Está situado entre as terras australianas, americanas e asiáticas, possui as maiores profundidades conhecidas.
- oceano Atlântico: possui uma área aproximada em 82 milhões de km². É o mais navegável, principalmente na parte entre a Europa e América do Norte. Está localizado entre a África, América e Europa.
- oceano Índico: sua área mede aproximadamente 73 milhões de km², é menor dos três. Fica localizado entre a Ásia, Antártica, Oceania e África.
Os mares são uma extensão natural dos oceanos, quando estão perto de entrar em contato com os continentes. Os mares ocupam 41 milhões de km². Eles podem ser classificados em três tipos:
- mares abertos ou costeiros: tem uma ampla comunicação com os oceanos. Ex. mar da China.
- mares continentais: possuem comunicação com os oceanos através de canais e estreitos, pois estão localizados no interior dos continentes. Ex. o mar Vermelho se comunica com o oceano Índico, através do estreito Bab-El-Mandeb.
- mares isolados: não tem nenhuma ligação com os outros mares ou oceanos. Ex. mar da Galiléia.
CARACTERÍSTICAS
Salinidade
O cloreto de sódio é o responsável pelo sabor salgado das águas do mar. Não só ele, mais outros sais minerais, também foram transportados pelos rios até os oceanos, modificando a composição química das águas do mar. Todos os sais minerais encontrados nos continentes também são encontrados dissolvidos no mar.
Dependendo da temperatura, das chuvas e dos rios tributário a salinidade pode variar.
Em regiões onde a temperatura é alta, existem poucos rios e baixo índice de chuvas, a salinidade é maior.
A salinidade máxima é a do mar Morto, que é de 25%.
Densidade
A densidade das águas via depender dos sais minerais dissolvidos nela. Sendo que a água do mar é mais densa que a água doce. Se representarmos a densidade da água doce por 1, a do mar será de 1,3.
Temperatura
As correntes marítimas, profundidade e latitude fazem variar a temperatura das águas do mar.
Na superfície, a temperatura é igual a da atmosfera em contato.
Abaixo de – 2 °C, a superfície oceânica passa a solidificar-se, isto é o que ocorre nos mares glaciais. Os cristais de gelo flutuam porque apresentam menor densidade.
Banquisa é nome que se dá a camada de gelo que cobre a superfície do mar.
Cor
Dependendo da quantidade e origem de sedimentos a coloração da água pode mudar.
Quando está próximo às costas, apresentam cores esverdeadas, devido a sedimentos de vegetais e detritos de animais; são azul-escuras quando estão livres de sedimentos, em alto mar; nas proximidades da foz de grandes rios são avermelhadas ou amarelo-barrentas, devido aos sedimentos que chegam a foz.
Águas oceânicas em movimento
As águas oceânicas apresentam três movimentos: ondas, marés e correntes marítimas.
Ondas
São movimentos que ocorrem na parte de cima das águas oceânicas. As principais causas são ação do vento, que agita as águas, ou nos abalos sísmicos que ocorrem no fundo do mar.
Os elementos de uma onda são:
- cavado, a parte mais baixa;
- crista, parte mas alta;
- altura;
- comprimento, a distancia entre duas cristas;
Há três tipos de ondas:
- Ondas oscilatórias: são encontradas em alto mar, existe apenas por ação do vento, um movimento circulatório das moléculas de água.
- Ondas transladativas: ocorre quando o vento desloca a massa líquida em direção ao litoral. O cavado da onda esbarra no fundo e provoca um desequilíbrio entre a crista (parte superior) e o cavado (parte inferior), fazendo co quem a massa de água se direcione para frente, formando as rebentações.
- Ondas tsunami: são originados por maremotos, e capazes de criar ondas que se propagam em grande velocidade, são de grande violência. Esse tipo de onda é comum no oceano Pacífico.
Marés
A maré é uma conseqüência da atração do sol e da lua sobre a Terra.
A lua tem mais influencia na maré que o sol, visto que sua distancia é cerca de 400 vezes menor que a distancia Terra-Sol.
O tempo entre a maré baixa e a maré alta é de 6h12, ou seja, em um dia podemos observar duas altas e duas marés baixas.
Amplitude da maré é a diferença entre o nível da maré baixa e a da maré alta. As maiores amplitudes ocorrem nas fazes de lua nova e cheia.
Correntes marítimas
As correntes marinhas podem ser quentes ou frias, são massas de água que circulam nos oceanos.
As correntes frias tem origem nas regiões polares, enquanto que as correntes quentes tem na zona tropical.
Possuem uma grande influencia no clima. Por exemplo: a corrente quente do Golfo, impede o congelamento do mar do Norte e ameniza os rigores do clima de inverno no noroeste da Europa.
ESTIMATIVAS DAS POPULAÇÕES DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS EM 2009
Em 2009 o Brasil tem 191,5 milhões de habitantes espalhados pelas suas 27 unidades da federação e 5.565 municípios. Leia o post para saber quais são as 10 capitais mais populosas do país.
O IBGE divulgou no dia 14 de agosto de 2009, as estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros em 1° de julho de 2009. Essas estimativas populacionais são de grande importância para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários (períodos entre dois censos), e o parâmetro usado pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Segundo as estimativas, em 2009 o Brasil tem 191,5 milhões de habitantes espalhados pelas suas 27 unidades da federação e 5.565 municípios. Entre as unidades da federação mais populosas, destacam-se São Paulo com 41,4 milhões de habitantes, seguida por Minas Gerais (20 milhões) e Rio de Janeiro (16 milhões). Os dados dessas três unidades da federação, revelam que a Região Sudeste concentra cerca de 40,4% da população brasileira.
Observe nas tabelas a seguir quais são as 10 capitais brasileiras mais populosas, os 10 municípios mais populosos (excluindo-se as capitais) e os 10 municípios menos populosos.
Lembre-se:
O termo populoso está relacionado ao conceito demográfico população absoluta. Por população absoluta entende-se o número total de habitantes de um país ou de um lugar, sem considerar a sua superfície ou área.
De acordo com a tabela das 10 capitais brasileiras mais populosas, São Paulo aparece em 1° lugar com 11 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (6,2 milhões) e Salvador (3 milhões). Belo Horizonte (2,5 milhões) esteve no quarto lugar em 2000 e, a partir de 2007, caiu para sexto, tendo sido ultrapassado pelo Distrito Federal e Fortaleza que, desde então permanecem nos 4° e 5° lugares, respectivamente.
Excluindo as capitais, os municípios brasileiros mais populosos são Guarulhos (1,3 milhão), Campinas (1,1 milhão) e São Gonçalo (992 mil habitantes), que estão nas três primeiras posições desde 2000.
Em relação ao municípios brasileiros menos populosos, Borá (SP) continua sendo o município com a menor população, estimada em 837 habitantes, 42 a mais que em 2000. Entre os seis municípios brasileiros que, em 2000, tinham menos de mil habitantes, somente Borá e Serra da Saudade (com 890 habitantes) continuam nessa posição em 2009.
Disponível em Acesso em 17 ago 2009 (com adaptações).
Para obter mais informações sobre as estimativas populacionais acesse o site do IBGE.
O IBGE divulgou no dia 14 de agosto de 2009, as estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros em 1° de julho de 2009. Essas estimativas populacionais são de grande importância para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários (períodos entre dois censos), e o parâmetro usado pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Segundo as estimativas, em 2009 o Brasil tem 191,5 milhões de habitantes espalhados pelas suas 27 unidades da federação e 5.565 municípios. Entre as unidades da federação mais populosas, destacam-se São Paulo com 41,4 milhões de habitantes, seguida por Minas Gerais (20 milhões) e Rio de Janeiro (16 milhões). Os dados dessas três unidades da federação, revelam que a Região Sudeste concentra cerca de 40,4% da população brasileira.
Observe nas tabelas a seguir quais são as 10 capitais brasileiras mais populosas, os 10 municípios mais populosos (excluindo-se as capitais) e os 10 municípios menos populosos.
Lembre-se:
O termo populoso está relacionado ao conceito demográfico população absoluta. Por população absoluta entende-se o número total de habitantes de um país ou de um lugar, sem considerar a sua superfície ou área.
De acordo com a tabela das 10 capitais brasileiras mais populosas, São Paulo aparece em 1° lugar com 11 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (6,2 milhões) e Salvador (3 milhões). Belo Horizonte (2,5 milhões) esteve no quarto lugar em 2000 e, a partir de 2007, caiu para sexto, tendo sido ultrapassado pelo Distrito Federal e Fortaleza que, desde então permanecem nos 4° e 5° lugares, respectivamente.
Excluindo as capitais, os municípios brasileiros mais populosos são Guarulhos (1,3 milhão), Campinas (1,1 milhão) e São Gonçalo (992 mil habitantes), que estão nas três primeiras posições desde 2000.
Em relação ao municípios brasileiros menos populosos, Borá (SP) continua sendo o município com a menor população, estimada em 837 habitantes, 42 a mais que em 2000. Entre os seis municípios brasileiros que, em 2000, tinham menos de mil habitantes, somente Borá e Serra da Saudade (com 890 habitantes) continuam nessa posição em 2009.
Disponível em
Para obter mais informações sobre as estimativas populacionais acesse o site do IBGE.
domingo, 2 de agosto de 2009
A Delicada Questão da Água Potável
Se até alguns anos atrás, a idéia de pessoas duelando por fontes de água em um mundo desértico só passava pela cabeça de roteiristas de filmes futuristas de gosto duvidoso, hoje esta previsão sombria faz parte da agenda de preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU).
No exato momento em que você lê este artigo há pessoas com sede e sem água para beber. Pode parecer estranho afirmar que a água doce, a água potável, do planeta está atingindo níveis críticos quando praticamente 80% de sua superfície é coberta por água, porém, nem toda esta água é potável. Grande parte da água que encobre o planeta é salgada. E, ainda, parte das reservas de água doce estão sendo poluídas: através dos esgotos domésticos e industriais não tratados, do uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura; desperdiçadas: através da irrigação de plantações, mau uso de água tratada; ou, ameaças: ocupação de áreas de mananciais, desertificação de regiões desmatadas.
Mesmo países com grandes reservas de água doce, como é o caso do Brasil, EUA e África do Sul, já enfrentaram ou enfrentam problemas com abastecimento de água em algumas regiões. Para nos atermos apenas ao caso específico de nosso país e desconsiderando os problemas crônicos de seca de determinadas regiões do Nordeste, a grande São Paulo já passou por vários problemas de abastecimento, impondo severos racionamentos de água à sua população.
A água é o elemento básico para a vida. Básico, simples, mas jamais reproduzido em laboratório. Embora a fórmula seja simples - dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O) - ela nunca foi sintetizada. Não sendo possível reproduzi-la, resta aos governos duas alternativas que já vem sendo utilizadas com sucesso em alguns países: a reciclagem da água de esgoto e a dessalinização da água salgada. O grande empecilho a estas medidas são seus custos. Ainda que os custos destes processos tenham barateado nos últimos anos, eles continuam caros quando comparados a mera capitação e tratamento da água doce.
A questão da água potável é delicada e séria. É um tema que não se restringe apenas a governantes e técnicos, mas também à população em geral, que deve se informar sobre o assunto, educar-se para evitar o desperdício e cobrar de seus representantes eleitos as devidas medidas.
© Texto elaborado por Profª. Dra. Léa Elisa Silingowschi Calil - Advogada, Dra. em Filosofia do Direito e Professora de Direito do Trabalho no Centro Universitário FIEO - UniFIEO e membro da AIDTSS - Associação Iberoamericana de Direito do Trabalho e Seguridade Social. Autora do Livro "História do Direito do Trabalho da Mulher".
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Lagoas só no nome
Lagoa do Prato Raso, também vizinha à avenida José Falcão
Dizer que Feira de Santana teve originalmente 60 lagoas em toda a área do município soa quase como uma lenda quando se vê a realidade atual. Quantas restam? “Meia”, nas contas do diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Sérgio Aras.
A “meia lagoa” é a do Subaé, o único lugar em que a quantidade de água e um resto de conservação ainda permitem banhos. Tanto que tem um trecho conhecido como Prainha, onde moradores se divertem nos fins de semana, no mesmo lugar onde outros lavam cavalos.
Mesmo com um volume um pouco maior de água, a Lagoa do Subaé está cheia de taboas, vegetação de locais altamente poluídos, ocupando grande parte de sua área. Ao redor, o desmatamento é quase total. Em alguns pontos há plantações. Em outros, casas, cada vez mais próximas da água. Nos trechos considerados ruas, a erosão arrasta a cada chuva montes de terra para o leito.
As lagoas feirenses já tiveram muita água. Ao ponto da Lagoa Grande ter servido para abastecer a cidade, quando ainda não havia a barragem de Pedra do Cavalo. De acordo com Aras, começou a se esvaziar com a instalação de uma indústria cerâmica, que ao perfurar o fundo para retirar barro provocou o efeito de um ralo. Com a água baixando, começaram as invasões. Hoje um pobre e populoso bairro (a Rocinha), se instalou dentro do que antes era água.
Lagoa do Prato Raso, também vizinha à avenida José Falcão
As lagoas são em Feira o que os morros são no Rio de Janeiro. Locais perto do centro, indesejáveis para a classe média, mas aproveitáveis pelos mais pobres. Tanto têm valor que há um intenso comércio de moradias. As placas de “vende-se” são encontradas com facilidade, apesar das construções serem irregulares, por estarem em área de proteção ambiental.
Proteção inútil, pois os próprios agentes públicos ou aspirantes a mandatos incentivam a ocupação. Em tempo de campanha, o agrado mais desejado e valioso que um candidato faz ao eleitor por ali é um caminhão de entulho para aterrar.
“O político é imediatista. O que importa para ele é o voto e ecologia não dá voto no Brasil”, teoriza frei José Monteiro, tentando entender como pessoas supostamente responsáveis pela elaboração, execução ou fiscalização da lei, não se constrangem em descumpri-la.
Para onde vai a água?
A agricultura consome 70% da água utilizável. O algodão e o arroz
precisam de enormes quantidades de água ao longo do seu ciclo vegetativo. De todas as sementes produzidas, 40% servem para alimentar animais que, por sua vez, são consumidas pelo Homem! Se o Homem consumisse menor carne e mais vegetais, diminuiria o consumo de água!
A agricultura também polui as correntes de água subterrânea e de superfície com os fertilizantes, pesticidas, herbicidas e dejectos de animais e lodo. A agricultura biológica poderá ser uma alternativa!
A evolução tecnológica permitiu reduzir as necessidades de água na actividade industrial. Nos anos trinta para a produção de uma tonelada de aço requeria 60 a 100t de água, hoje em dia bastam seis. A água para arrefecer as centrais térmica pode ser reciclada, mas mesmo assim a indústria é responsável por 20% do consumo de água no nosso planeta.
A indústria polui a água com químicos tóxicos e metais pesados. As centrais termoeléctricas originam a chuva ácida.
Para uso doméstico o Homem utiliza 10% da água utilizada, mas a sensibilização da população e o avanço tecnológico tem vindo a diminuir o consumo nos países desenvolvidos. Antes de 1990, a maior parte das casas de banho americanas utilizava 20 litros de água por cada descarga do autoclismo, hoje esse valor descer para 6 litros.
Os esgotos não tratados sujam os rios; a água salgada penetra nos aquíferos costeiros, deteriorando o seu uso …
Cabe ao Homem ponderar a sua acção!
National Geographic - Abril 2001 ( Adaptado)
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Qual é a diferênça entre banquisa e iceberg?
Iceberg
Iceberg - fotomontagem mostrando a aparência de um iceberg inteiroIceberg
(do inglês ice = "gelo" + sueco berg = "montanha") é um enorme bloco ou massa de gelo que se desprende das geleiras existentes nos calotas polares, originárias da era glacial, há mais de cinco mil anos.
Icebergs são constituídos primordialmente de água doce, conquanto não puramente, dado que podem trazer em seu interior corpos outros (animais, fósseis ou não). Não se devem confundir com banquisas (plataformas de água do mar congelada no inverno), que raramente resistem ao verão.
De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa (ou volume, dado que a massa específica da água, mesmo no estado sólido, é significantemente próxima de 1 g.cm-3) emerge à superfície. A rigor, a massa específica do gelo em condições polares vale 0,917 g.cm-3, e permanece essencialmente constante durante toda a "vida" útil do bloco como tal, embora lenta, mas progressivamente crescente com o decurso do tempo e o contato com o meio por onde flutua. Os demais cerca de 90% permanecem submersos, donde o enorme perigo que conferem especialmente à navegação. Em se tratando de dimensões lineares — mais especifica, notadamente, a altura — tem-se que, em média, cerca de 1/7 do iceberg aflora, emerso, à superfície, enquanto os demais 6/7 constituem a porção oculta, o lastro submerso da massa polar flutuante.
Sobre a flutuação do iceberg, decorre ela do fato físico de apresentar o gelo polar (de água doce) massa específica (ou densidade absoluta) de cerca de 0,917 g.cm-3, conforme dito, equanto a água do mar, por ser solução salina, apresenta, pois, massa específica necessariamente maior do que 1 g.cm-3 (a rigor, e em média, 1,025 g.cm-3. Assim, pelo Princípio de Arquimedes, o iceberg necessariamente flutua na água do mar. As dimensões lineares (alturas) e as massas e os volumes emerso e imerso (submerso) calculam-se pelas leis hidrostáticas, o princípio de Arquimedes uma delas.
Desse fato concreto da natureza decorre o dito popular (conotativo) de que "isto ou aquilo é apenas a ponta do iceberg", para se referir algo (empreendimento, problema, concreto ou abstrato, etc.) que aparenta ser de simples enfrentamento ou solução, quando, na verdade, é de complexidade ou envergadura consideravelmente maior, a inspirar, pois, por cuidados maiores que os apenas evidentes.
O exemplo mais trágico de colisão naval com iceberg é o conhecido episódio do naufrágio do transatlântico Titanic, em 14 de abril de 1912.
Banquisa
Banquisa derretendoBanquisa ou banco de gelo é água do mar gelada, que começa a formar-se aos – 2º C, originando uma camada delgada que se quebra facilmente. Os pedaços maiores engrossam e aglomeram-se, recolhendo na periferia os pedaços mais pequenos: é um gelo em placas. Estes blocos ampliam-se na base e acabam por soldar-se, constituindo então o «gelo novo». Transportada pelas correntes, a banquisa fractura-se e torna a soldar-se, formando, na linha de contato entre os blocos, «arestas de pressão», cristais de gelo com o seu equivalente em profundidade. O gelo estacional forma-se na periferia das zonas polares. Noutros locais, origina a banquisa permanente (ou plurianual), que pode atingir 30 m de espessura, com arestas até 70 m de profundidade. A banquisa pode derreter um pouco à superfície, mas regenera-se em profundidade. O gelo do mar incorpora muito pouco sal (nunca mais de 5 g/li).
Não deve confundir-se a banquisa com os icebergs, que são água doce gelada, trazida até ao mar pelos glaciares.
Ursos polares vendo um submarino nuclearA maior parte da banquisa ártica gira permanentemente no Oceano Ártico. Os navios de outros tempos, presos na banquisa, eram frequentemente esmagados. Os modernos quebra-gelos conseguem atravessar banquisas com alguns metros de espessura, mas certas regiões continuam inacessíveis; os Arktika conseguiram, contudo, chegar ao Pólo Norte em 1977. Desde 1958, submarinos nucleares atravessam o oceano Ártico a norte da Gronelândia por baixo da banquisa.
Fonte(s):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iceberg
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Banquisa"
Portanto, não confunda!!!
Banquisa é uma camada de gelo, formada na superfície do oceano pelo congelamento da água. Geralmente ela ocorre nas regiões polares no inverno, quando a temperatura cai a -2º C ou -3º C, e depois desaparece durante o verão. Como a densidade do gelo é menor que a da água, a banquisa pode elevar-se a até 60 metros acima do nível do mar.
Icebergs, por sua vez, são pedaços de gelo que se desprendem de um bloco de gelo maior ou geleiras.
Iceberg - fotomontagem mostrando a aparência de um iceberg inteiroIceberg
(do inglês ice = "gelo" + sueco berg = "montanha") é um enorme bloco ou massa de gelo que se desprende das geleiras existentes nos calotas polares, originárias da era glacial, há mais de cinco mil anos.
Icebergs são constituídos primordialmente de água doce, conquanto não puramente, dado que podem trazer em seu interior corpos outros (animais, fósseis ou não). Não se devem confundir com banquisas (plataformas de água do mar congelada no inverno), que raramente resistem ao verão.
De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa (ou volume, dado que a massa específica da água, mesmo no estado sólido, é significantemente próxima de 1 g.cm-3) emerge à superfície. A rigor, a massa específica do gelo em condições polares vale 0,917 g.cm-3, e permanece essencialmente constante durante toda a "vida" útil do bloco como tal, embora lenta, mas progressivamente crescente com o decurso do tempo e o contato com o meio por onde flutua. Os demais cerca de 90% permanecem submersos, donde o enorme perigo que conferem especialmente à navegação. Em se tratando de dimensões lineares — mais especifica, notadamente, a altura — tem-se que, em média, cerca de 1/7 do iceberg aflora, emerso, à superfície, enquanto os demais 6/7 constituem a porção oculta, o lastro submerso da massa polar flutuante.
Sobre a flutuação do iceberg, decorre ela do fato físico de apresentar o gelo polar (de água doce) massa específica (ou densidade absoluta) de cerca de 0,917 g.cm-3, conforme dito, equanto a água do mar, por ser solução salina, apresenta, pois, massa específica necessariamente maior do que 1 g.cm-3 (a rigor, e em média, 1,025 g.cm-3. Assim, pelo Princípio de Arquimedes, o iceberg necessariamente flutua na água do mar. As dimensões lineares (alturas) e as massas e os volumes emerso e imerso (submerso) calculam-se pelas leis hidrostáticas, o princípio de Arquimedes uma delas.
Desse fato concreto da natureza decorre o dito popular (conotativo) de que "isto ou aquilo é apenas a ponta do iceberg", para se referir algo (empreendimento, problema, concreto ou abstrato, etc.) que aparenta ser de simples enfrentamento ou solução, quando, na verdade, é de complexidade ou envergadura consideravelmente maior, a inspirar, pois, por cuidados maiores que os apenas evidentes.
O exemplo mais trágico de colisão naval com iceberg é o conhecido episódio do naufrágio do transatlântico Titanic, em 14 de abril de 1912.
Banquisa
Banquisa derretendoBanquisa ou banco de gelo é água do mar gelada, que começa a formar-se aos – 2º C, originando uma camada delgada que se quebra facilmente. Os pedaços maiores engrossam e aglomeram-se, recolhendo na periferia os pedaços mais pequenos: é um gelo em placas. Estes blocos ampliam-se na base e acabam por soldar-se, constituindo então o «gelo novo». Transportada pelas correntes, a banquisa fractura-se e torna a soldar-se, formando, na linha de contato entre os blocos, «arestas de pressão», cristais de gelo com o seu equivalente em profundidade. O gelo estacional forma-se na periferia das zonas polares. Noutros locais, origina a banquisa permanente (ou plurianual), que pode atingir 30 m de espessura, com arestas até 70 m de profundidade. A banquisa pode derreter um pouco à superfície, mas regenera-se em profundidade. O gelo do mar incorpora muito pouco sal (nunca mais de 5 g/li).
Não deve confundir-se a banquisa com os icebergs, que são água doce gelada, trazida até ao mar pelos glaciares.
Ursos polares vendo um submarino nuclearA maior parte da banquisa ártica gira permanentemente no Oceano Ártico. Os navios de outros tempos, presos na banquisa, eram frequentemente esmagados. Os modernos quebra-gelos conseguem atravessar banquisas com alguns metros de espessura, mas certas regiões continuam inacessíveis; os Arktika conseguiram, contudo, chegar ao Pólo Norte em 1977. Desde 1958, submarinos nucleares atravessam o oceano Ártico a norte da Gronelândia por baixo da banquisa.
Fonte(s):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iceberg
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Banquisa"
Portanto, não confunda!!!
Banquisa é uma camada de gelo, formada na superfície do oceano pelo congelamento da água. Geralmente ela ocorre nas regiões polares no inverno, quando a temperatura cai a -2º C ou -3º C, e depois desaparece durante o verão. Como a densidade do gelo é menor que a da água, a banquisa pode elevar-se a até 60 metros acima do nível do mar.
Icebergs, por sua vez, são pedaços de gelo que se desprendem de um bloco de gelo maior ou geleiras.
A geleira mais veloz do mundo
A maioria das geleiras se movimenta apenas alguns milímetros por ano. A geleira mais rápida do mundo não requer cronômetro, mas sim um calendário, para acompanhar seu avanço. Trata-se da Geleira de Jakobshavn, na Groenlândia, que durante muitos anos se movimentou entre 5,7 mil e 6,7 mil metros anuais. Nos últimos 10 anos, a velocidade passou para 12,6 mil metros ao ano [fonte: NASA].
Ocasionalmente geleiras transbordam - movem-se em velocidade até 10 vezes superior à comum. Isso acontece mais comumente na primavera, quando o derretimento faz com que enorme volume de água flua pela geleira.
Mas por que a Geleira de Jakobshavn se acelerou? Os cientistas acreditam que isso tenha acontecido porque o gelo ficou mais fino. Assim que uma geleira começa a passar por deslizamento basal, quando mais leve se torna, mais rápido seu movimento, pois menos peso implica menos fricção.
Índia, Dubai e a novela
Na novela "Caminho das Índias" sempre é exibido as diversas viagens que as personagens da novela fazem para Dubai, como sendo algo corriqueiro como foi exemplificado no caso da personagem da Juliana Paes ir à Dubai fazer um ultrassom (como se na Índia isso não existisse).
O que considero mais grave disso é a falsa impressão de localização que a novela vem causando, já que muitas pessoas pensam que Dubai fica na Índia. Mas não é bem assim.
Dubai está localizada nos Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio, enquanto a Índia localiza-se no centro-sul da Ásia. Está certo que Dubai não está tão distante da Índia como pode ser visto na imagem abaixo (para visualizar melhor clique na imagem).
A linha feita na imagem acima mostra a distância entre Dubai e Calcutá, uma das maiores cidades da Índia. A distância entre elas é de aproximadamente 2.900 km. Essa distância é menor se compararmos com outras grandes cidades da Índia, como Bombaim (2.100 km) e a capital Nova Déli (2.160 km). Independente do lugar, são necessário pelo menos 3 horas de voo entre a Índia e Dubai.
Ou seja, Dubai não é logo ali!
O que considero mais grave disso é a falsa impressão de localização que a novela vem causando, já que muitas pessoas pensam que Dubai fica na Índia. Mas não é bem assim.
Dubai está localizada nos Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio, enquanto a Índia localiza-se no centro-sul da Ásia. Está certo que Dubai não está tão distante da Índia como pode ser visto na imagem abaixo (para visualizar melhor clique na imagem).
A linha feita na imagem acima mostra a distância entre Dubai e Calcutá, uma das maiores cidades da Índia. A distância entre elas é de aproximadamente 2.900 km. Essa distância é menor se compararmos com outras grandes cidades da Índia, como Bombaim (2.100 km) e a capital Nova Déli (2.160 km). Independente do lugar, são necessário pelo menos 3 horas de voo entre a Índia e Dubai.
Ou seja, Dubai não é logo ali!
A importância das hidredétricas
As usinas hidrelétricas tem por finalidade produzir energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio.
As centrais hidrelétricas geram, como todo empreendimento energético, alguns tipos de impactos ambientais como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios, em algumas vezes pode mudar o curso do rio represado, podendo, ou não, prejudicar a fauna e a flora da região. Todavia, é ainda um tipo de energia mais barata do que outras como a energia nuclear e menos agressiva ambientalmente do que a do petróleo ou a do carvão, por exemplo.
A energia hídrica atende a cerca de 92% dos domicílios no país. A produção de energia é realizada por usinas hidrelétricas e termoelétricas, sendo que as usinas hidrelétricas respondem, por cerca de 97% da energia elétrica gerada, sendo que no Brasil, destaca-se a Usina Hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
O QUE É BRIC?
Entenda porque o Brasil, a Rússia, a Índia e a China podem transformar a ordem econômica mundial nesta primeira metade do século XXI.
"Os rumos dos negócios cada vez mais dependerão do sucesso ou do fracasso desses quatro países”.
Jim O’Neill
BRIC é a sigla usada para nomear o grupo dos quatros maiores países emergentes ou em desenvolvimento econômico: Brasil, Rússia, Índia e China. Esses países, segundo o economista Jim O'Neill, chefe de Pesquisa Econômica Global do banco Goldman Sachs, podem se tornar no futuro grandes potências econômicas.
Com base nas estimativas de evolução dos mercados, da produção e da demografia dos quatro países, os pesquisadores do Goldman Sachs apontam como principal fator da importância do BRIC, o grande mercado consumidor que o grupo possui, pois juntos eles somam aproximadamente 40% da população mundial. Isso significa que nos próximos anos haverá uma elevação do nível social dos habitantes desses países, onde muitos passarão da classe pobre para a média, aumentando o poder aquisitivo e consequentemente o consumo.
A liderança em alguns setores da economia, também é um dos fatores que indicam o potencial do grupo. O Brasil, por exemplo, é considerado um importante produtor agrícola, possui grandes reservas minerais e um parque industrial diversificado. A Rússia possui grandes reservas de petróleo e gás natural; a Índia destaca-se na área tecnológica, em especial a informática e a China, além de oferecer mão de obra abundante, vem investindo e ampliando sua produção de conhecimento e tecnologia.
Os países integrantes do BRIC possuem características econômicas em comum, no entanto eles não formam um bloco econômico. No cenário geopolítico, o Brasil, a Rússia, a Índia e a China formam um bloco político em busca de maior representatividade e influência nas decisões econômicas, sociais e políticas internacionais.
Características comuns do BRIC:
- Economia e situação política estável;
- Índices de produção e exportação em crescimento;
- Investimentos em setores de infraestrutura;
- Boas reservas de recursos minerais;
- PIB em crescimento;
- Mão de obra abundante e em processo de qualificação;
- Índices sociais em processo de melhorias;
- Diminuição lenta das desigualdades sociais;
- Mercados de capitais com grandes investimentos estrangeiros;
- Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia e
- Rápida inclusão digital.
Apesar das projeções feitas e da expectativa dos economistas, vale lembrar que os quatro países estão em processo de desenvolvimento e ainda possuem muitos problemas de ordem política, econômica e social para resolver.
"Os rumos dos negócios cada vez mais dependerão do sucesso ou do fracasso desses quatro países”.
Jim O’Neill
BRIC é a sigla usada para nomear o grupo dos quatros maiores países emergentes ou em desenvolvimento econômico: Brasil, Rússia, Índia e China. Esses países, segundo o economista Jim O'Neill, chefe de Pesquisa Econômica Global do banco Goldman Sachs, podem se tornar no futuro grandes potências econômicas.
Com base nas estimativas de evolução dos mercados, da produção e da demografia dos quatro países, os pesquisadores do Goldman Sachs apontam como principal fator da importância do BRIC, o grande mercado consumidor que o grupo possui, pois juntos eles somam aproximadamente 40% da população mundial. Isso significa que nos próximos anos haverá uma elevação do nível social dos habitantes desses países, onde muitos passarão da classe pobre para a média, aumentando o poder aquisitivo e consequentemente o consumo.
A liderança em alguns setores da economia, também é um dos fatores que indicam o potencial do grupo. O Brasil, por exemplo, é considerado um importante produtor agrícola, possui grandes reservas minerais e um parque industrial diversificado. A Rússia possui grandes reservas de petróleo e gás natural; a Índia destaca-se na área tecnológica, em especial a informática e a China, além de oferecer mão de obra abundante, vem investindo e ampliando sua produção de conhecimento e tecnologia.
Os países integrantes do BRIC possuem características econômicas em comum, no entanto eles não formam um bloco econômico. No cenário geopolítico, o Brasil, a Rússia, a Índia e a China formam um bloco político em busca de maior representatividade e influência nas decisões econômicas, sociais e políticas internacionais.
Características comuns do BRIC:
- Economia e situação política estável;
- Índices de produção e exportação em crescimento;
- Investimentos em setores de infraestrutura;
- Boas reservas de recursos minerais;
- PIB em crescimento;
- Mão de obra abundante e em processo de qualificação;
- Índices sociais em processo de melhorias;
- Diminuição lenta das desigualdades sociais;
- Mercados de capitais com grandes investimentos estrangeiros;
- Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia e
- Rápida inclusão digital.
Apesar das projeções feitas e da expectativa dos economistas, vale lembrar que os quatro países estão em processo de desenvolvimento e ainda possuem muitos problemas de ordem política, econômica e social para resolver.
MAPA TOPOGRÁFICO DA TERRA
Atualize-se! Saiba mais sobre os dados digitais de elevações mais completos e consistentes já divulgados no mundo.
A partir dessa semana, pesquisadores, professores e alunos podem consultar e explorar no site da NASA , o mais completo mapa topográfico da Terra, cobrindo 99% da superfície do planeta.
O mapa topográfico é um projeto conjunto da Agência Espacial Americana, a Nasa, e o Ministério do Comércio do Japão.
Para gerar o mapa, foram utilizadas 1,3 milhão de imagens capturadas pelo radiômetro Aster ou Radiômetro Espacial Avançado de Emissões Térmicas e Reflexão, a bordo do satélite artificial Terra.
Legenda: Nesta versão colorida, as baixas elevações são representadas em roxo, as elevações médias são verdes e amarelos e as altas elevações aparecem nas cores laranja, vermelho e branco.
Crédito: NASA
Legenda: Gelei ras do Himalaia em Butão, Ásia
Crédito: NASA
Legenda: Death Valley ou Vale da Morte, localizado na Califórnia (porção oriental) e em Nevada (porção ocidental). A região é caracterizada por vales profundos e pelas altas montanhas, situadas na grande província da bacia e na porção ocidental dos Estados Unidos.
Crédito: NASA
Legenda: Bacia de Los Angeles limitada ao norte
pelas montanhas de San Gabriel.
Crédito: NASA
A partir dessa semana, pesquisadores, professores e alunos podem consultar e explorar no site da NASA , o mais completo mapa topográfico da Terra, cobrindo 99% da superfície do planeta.
O mapa topográfico é um projeto conjunto da Agência Espacial Americana, a Nasa, e o Ministério do Comércio do Japão.
Para gerar o mapa, foram utilizadas 1,3 milhão de imagens capturadas pelo radiômetro Aster ou Radiômetro Espacial Avançado de Emissões Térmicas e Reflexão, a bordo do satélite artificial Terra.
Legenda: Nesta versão colorida, as baixas elevações são representadas em roxo, as elevações médias são verdes e amarelos e as altas elevações aparecem nas cores laranja, vermelho e branco.
Crédito: NASA
Legenda: Gelei ras do Himalaia em Butão, Ásia
Crédito: NASA
Legenda: Death Valley ou Vale da Morte, localizado na Califórnia (porção oriental) e em Nevada (porção ocidental). A região é caracterizada por vales profundos e pelas altas montanhas, situadas na grande província da bacia e na porção ocidental dos Estados Unidos.
Crédito: NASA
Legenda: Bacia de Los Angeles limitada ao norte
pelas montanhas de San Gabriel.
Crédito: NASA
TRABALHO ESCOLAR: SEMINÁRIO
Dicas de como organizar e apresentar um seminário.
Durante o ano letivo, professores de várias disciplinas, entre elas a de Geografia, solicitam à suas turmas trabalhos escolares para complementar um conteúdo e avaliar a participação dos alunos, um deles é a organização de um seminário.
Mas o que é um seminário? Como realizar uma pesquisa para organizá-lo? Como deve ser feita a apresentação: pela leitura de textos ou explicação por meio de cartazes? A apresentação pode ser feita no Power Point?
Essas são as principais dúvidas dos alunos, recebidas por e-mail nesse início de ano. Sendo assim, dedico este post a estudantes e professores que queiram aprofundar seus conhecimentos sobre esse método de transmissão de informações.
O seminário é instrumento pedagógico que tem como objetivo, permitir a um ou mais expositores, transmitirem informações para um público leigo, sobre um determinado assunto investigado. Para que o público tire proveito das informações, faz-se necessário que o(s) expositor(es) faça(m) uso, com eficácia, da linguagem oral, assim como dos recursos materiais. Por isso, é fundamental que o trabalho seja planejado e organizado. Não se pode perder de vista que o objetivo principal da tarefa, transmitir, com eficácia, as informações, deve ser garantido.
A utilização do seminário de forma organizada e estruturada não só contribui para a aprendizagem do público, mas também para a aprendizagem daquele(s) que o apresenta(m), uma vez que deve(m) pesquisar o tema abordado nas mais diversas fontes de informações, assim como deve(m); elaborar um esquema orientador da fala e, por fim, saber utilizar os recursos materiais para a apresentação.
Objetivos
· Aprender a transmitir com eficácia as informações pesquisadas;
· Aprender a utilizar a lógica e a organicidade para construir o texto formal;
· Aprender a utilizar a lógica e a capacidade de síntese para elaborar um esquema orientador da fala;
· Aprender a utilizar os recursos tecnológicos para este tipo de aprsentação.
Uso de Recursos
· Cartaz/banner utilizando desde cartolina até materiais mais modernos;
· Giz e lousa;
· Transparência e retroprojetor;
· Sínteses e fotocópias para o público;
· TV/Vídeo cassete e fita de vídeo;
· TV/Aparelho de DVD e DVD;
· Projetor multimídia/Microcomputador/Power Point e arquivo de apresentação (.pps, .htm/html, outros tipos);
· Projetor de slides tradicional;
· Filmadora;
· Outros tipos.
1) Pré-Seminário
O Seminário deve ser preparado em Grupo. Este aspecto é muito importante porque todos os alunos devem ter domínio dos onteúdos a serem apresentados, e isso somente será possível, se todos os alunos participarem de todas as etapas que envolvem a preparação do Seminário.
Etapas do Pré-Seminário
· Levantamento de literatura sobre o tema, na Biblioteca, na internet e outras fontes de informação;
· Após o levantamento de literatura sobre o tema, é necessário ler o material e discutir em conjunto as questões mais importantes;
· Elaborar o trabalho escrito em grupo. É importante que o grupo tenha clareza, que não se deve dividir o trabalho em partes e designar um responsável para sua confecção. Essa prática não funciona do ponto de vista do Seminário, porque ninguém terá a visão do todo, e isso será percebido pelo público presente;
· Feito isso, seleciona-se o que é mais relevante para ser apresentado no Seminário, e designa-se quem fica com o quê;
· A elaboração do material que será apresentado deve pautar-se pela qualidade. Isso significa que o grupo deve utilizar gráficos, tabelas, esquemas, gravuras, mapas etc.;
· A forma de apresentação é importante. Para isso, deve-se observar:
· O tamanho da fonte é importante. Nunca usar tamanho de fonte pequena. No mínimo, utilizar o tamanho 20;
· A fonte escolhida também é importante. Os padrões mais usados são: Arial, Verdana ou Tahoma;
· Identificar o título ou subtítulo do conteúdo do slide/transparência;
· Mencionar as fontes e autores utilizados.
· Conhecer as tecnologias educacionais que serão utilizadas: retroprojetor, projetor multimídia, vídeos, etc.
Apresentação do Seminário
A apresentação do Seminário é muito importante, uma vez que o Grupo tem a responsabilidade de passar aos presentes o conteúdo que ficou sob sua responsabilidade. Os presentes não sabem nada (ou sabem pouco) sobre aquele tema, por isso, é importante observar:
· Organizar a sala de aula, de forma a facilitar o trabalho do grupo ou aluno que fará o seminário;
· Garantir que o público possa ver e ouvir o(s) apresentador(es), sem problemas;
· Círculo ou semicírculo pode ser usado quando a apresentação prever debate;
· Postura individual e em grupo – todos devem estar atentos ao que está sendo apresentado por um dos membros do grupo;
· Designar as tarefas de cada um previamente, quando da preparação do seminário;
· Saber posicionar-se frente ao público.
Observar:
· Direção do olhar;
· Tom de voz;
· Falar para todos os ouvintes;
· Não ficar de costas para os ouvintes;
· Não andar na frente dos recursos educacionais que estiverem sendo utilizados.
· Não utilizar termos como:
Tipo assim...
né...
Para "mim" fazer – Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer
Vem de encontro – vem ao encontro
Bater de frente com – debater/discutir
Vem traçar – pretende estabelecer
Não é aquelas coisas – não atende a um padrão de qualidade adequado
Bastante garra – profissionalismo
A nível de – no nível de / em nível de
Roteiro de Apresentação
· Deve-se abrir o seminário apresentando o grupo e o tema que o grupo vai abordar;
· Em seguida, deve-se apresentar os objetivos do tema específico no qual o grupo trabalhou;
· Após as apresentações iniciais, o grupo deve introduzir o tema e delimitar o assunto dentro do tema. Ex.:
O assunto de minha exposição será....
Abordarei nesta exposição alguns aspectos sobre...
· Desenvolver o tema, isso significa que o grupo deve apresentar em uma seqüência lógica o tema, ou seja, as informações devem ser organizadas de forma coerente e numa progressão lógica;
· Finalização da apresentação, o grupo deve concluir o tema, ou seja, é necessário que haja um fechamento, das idéias ali expostas. Ex.:
Em resumo...
Para concluir...
Consideramos ao final que...
Abrir ao público a possibilidade de formularem questões, tirarem dúvidas etc., com o objetivo de desencadear uma discussão ou reflexão entre os participantes.
NOTA: Sempre mencionar o(s) autor(es) e as fontes citada(s).
Crédito: VALENTIM, Marta L. P. Apresentação de seminário. Marília: UNESP, 2008. 14 slides (Material Didático). Disponível em: Site Marta Valentim - Disciplina - Marketing em Unidades de Informação.
Durante o ano letivo, professores de várias disciplinas, entre elas a de Geografia, solicitam à suas turmas trabalhos escolares para complementar um conteúdo e avaliar a participação dos alunos, um deles é a organização de um seminário.
Mas o que é um seminário? Como realizar uma pesquisa para organizá-lo? Como deve ser feita a apresentação: pela leitura de textos ou explicação por meio de cartazes? A apresentação pode ser feita no Power Point?
Essas são as principais dúvidas dos alunos, recebidas por e-mail nesse início de ano. Sendo assim, dedico este post a estudantes e professores que queiram aprofundar seus conhecimentos sobre esse método de transmissão de informações.
O seminário é instrumento pedagógico que tem como objetivo, permitir a um ou mais expositores, transmitirem informações para um público leigo, sobre um determinado assunto investigado. Para que o público tire proveito das informações, faz-se necessário que o(s) expositor(es) faça(m) uso, com eficácia, da linguagem oral, assim como dos recursos materiais. Por isso, é fundamental que o trabalho seja planejado e organizado. Não se pode perder de vista que o objetivo principal da tarefa, transmitir, com eficácia, as informações, deve ser garantido.
A utilização do seminário de forma organizada e estruturada não só contribui para a aprendizagem do público, mas também para a aprendizagem daquele(s) que o apresenta(m), uma vez que deve(m) pesquisar o tema abordado nas mais diversas fontes de informações, assim como deve(m); elaborar um esquema orientador da fala e, por fim, saber utilizar os recursos materiais para a apresentação.
Objetivos
· Aprender a transmitir com eficácia as informações pesquisadas;
· Aprender a utilizar a lógica e a organicidade para construir o texto formal;
· Aprender a utilizar a lógica e a capacidade de síntese para elaborar um esquema orientador da fala;
· Aprender a utilizar os recursos tecnológicos para este tipo de aprsentação.
Uso de Recursos
· Cartaz/banner utilizando desde cartolina até materiais mais modernos;
· Giz e lousa;
· Transparência e retroprojetor;
· Sínteses e fotocópias para o público;
· TV/Vídeo cassete e fita de vídeo;
· TV/Aparelho de DVD e DVD;
· Projetor multimídia/Microcomputador/Power Point e arquivo de apresentação (.pps, .htm/html, outros tipos);
· Projetor de slides tradicional;
· Filmadora;
· Outros tipos.
1) Pré-Seminário
O Seminário deve ser preparado em Grupo. Este aspecto é muito importante porque todos os alunos devem ter domínio dos onteúdos a serem apresentados, e isso somente será possível, se todos os alunos participarem de todas as etapas que envolvem a preparação do Seminário.
Etapas do Pré-Seminário
· Levantamento de literatura sobre o tema, na Biblioteca, na internet e outras fontes de informação;
· Após o levantamento de literatura sobre o tema, é necessário ler o material e discutir em conjunto as questões mais importantes;
· Elaborar o trabalho escrito em grupo. É importante que o grupo tenha clareza, que não se deve dividir o trabalho em partes e designar um responsável para sua confecção. Essa prática não funciona do ponto de vista do Seminário, porque ninguém terá a visão do todo, e isso será percebido pelo público presente;
· Feito isso, seleciona-se o que é mais relevante para ser apresentado no Seminário, e designa-se quem fica com o quê;
· A elaboração do material que será apresentado deve pautar-se pela qualidade. Isso significa que o grupo deve utilizar gráficos, tabelas, esquemas, gravuras, mapas etc.;
· A forma de apresentação é importante. Para isso, deve-se observar:
· O tamanho da fonte é importante. Nunca usar tamanho de fonte pequena. No mínimo, utilizar o tamanho 20;
· A fonte escolhida também é importante. Os padrões mais usados são: Arial, Verdana ou Tahoma;
· Identificar o título ou subtítulo do conteúdo do slide/transparência;
· Mencionar as fontes e autores utilizados.
· Conhecer as tecnologias educacionais que serão utilizadas: retroprojetor, projetor multimídia, vídeos, etc.
Apresentação do Seminário
A apresentação do Seminário é muito importante, uma vez que o Grupo tem a responsabilidade de passar aos presentes o conteúdo que ficou sob sua responsabilidade. Os presentes não sabem nada (ou sabem pouco) sobre aquele tema, por isso, é importante observar:
· Organizar a sala de aula, de forma a facilitar o trabalho do grupo ou aluno que fará o seminário;
· Garantir que o público possa ver e ouvir o(s) apresentador(es), sem problemas;
· Círculo ou semicírculo pode ser usado quando a apresentação prever debate;
· Postura individual e em grupo – todos devem estar atentos ao que está sendo apresentado por um dos membros do grupo;
· Designar as tarefas de cada um previamente, quando da preparação do seminário;
· Saber posicionar-se frente ao público.
Observar:
· Direção do olhar;
· Tom de voz;
· Falar para todos os ouvintes;
· Não ficar de costas para os ouvintes;
· Não andar na frente dos recursos educacionais que estiverem sendo utilizados.
· Não utilizar termos como:
Tipo assim...
né...
Para "mim" fazer – Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer
Vem de encontro – vem ao encontro
Bater de frente com – debater/discutir
Vem traçar – pretende estabelecer
Não é aquelas coisas – não atende a um padrão de qualidade adequado
Bastante garra – profissionalismo
A nível de – no nível de / em nível de
Roteiro de Apresentação
· Deve-se abrir o seminário apresentando o grupo e o tema que o grupo vai abordar;
· Em seguida, deve-se apresentar os objetivos do tema específico no qual o grupo trabalhou;
· Após as apresentações iniciais, o grupo deve introduzir o tema e delimitar o assunto dentro do tema. Ex.:
O assunto de minha exposição será....
Abordarei nesta exposição alguns aspectos sobre...
· Desenvolver o tema, isso significa que o grupo deve apresentar em uma seqüência lógica o tema, ou seja, as informações devem ser organizadas de forma coerente e numa progressão lógica;
· Finalização da apresentação, o grupo deve concluir o tema, ou seja, é necessário que haja um fechamento, das idéias ali expostas. Ex.:
Em resumo...
Para concluir...
Consideramos ao final que...
Abrir ao público a possibilidade de formularem questões, tirarem dúvidas etc., com o objetivo de desencadear uma discussão ou reflexão entre os participantes.
NOTA: Sempre mencionar o(s) autor(es) e as fontes citada(s).
Crédito: VALENTIM, Marta L. P. Apresentação de seminário. Marília: UNESP, 2008. 14 slides (Material Didático). Disponível em: Site Marta Valentim - Disciplina - Marketing em Unidades de Informação.
sábado, 4 de julho de 2009
Visita ao Museu Parque do Saber
Fotos dos alunos da (4ª e 5ª série) durante a visita ao Museu Parque do Saber.
O Museu Parque do Saber é um museu de ciências que também fala da história e cultura de Feira de Santana (BA). Este espaço faz parte da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa ligado à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer deste município.
Nesta primeira etapa, já em pleno funcionamento, o museu apresenta o Teatro Virtual, cuja tecnologia empregada possibilita a proteção de diversos tipos de vídeos em uma cúpula de 13m de diâmetro, com capacidade para 165 lugares por sessão, além de uma ampla área para exposição, foyer e estacionamento.
O equipamento:
O equipamento utilizado no Teatro Virtual do Museu Parque do Saber é o ZKP4 Quinto, um sistema de projetores que emprega tecnologia de feixe de fibra ótica, laser, lente e processamento de imagens digitais.
O ZKP4 Quinto é o sétimo instalado no mundo e o primeiro da América do Sul, presente no: Kuat, Coréia do Sul, Texas, Illinois, Áustria e Alemanha. Dispõe de um sistema de som Dolby 5.1 Digital utilizado nas apresentações. Sua cúpula de 13m é a maior das instalações até então implementadas para este projetor.
Apresentações em formato de cúpula-completa 360º x 180º são possíveis graças a este modelo, além da possibilidade de transmissão ao vivo.
Fonte: Museu Parque do Saber.
O Museu Parque do Saber é um museu de ciências que também fala da história e cultura de Feira de Santana (BA). Este espaço faz parte da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa ligado à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer deste município.
Nesta primeira etapa, já em pleno funcionamento, o museu apresenta o Teatro Virtual, cuja tecnologia empregada possibilita a proteção de diversos tipos de vídeos em uma cúpula de 13m de diâmetro, com capacidade para 165 lugares por sessão, além de uma ampla área para exposição, foyer e estacionamento.
O equipamento:
O equipamento utilizado no Teatro Virtual do Museu Parque do Saber é o ZKP4 Quinto, um sistema de projetores que emprega tecnologia de feixe de fibra ótica, laser, lente e processamento de imagens digitais.
O ZKP4 Quinto é o sétimo instalado no mundo e o primeiro da América do Sul, presente no: Kuat, Coréia do Sul, Texas, Illinois, Áustria e Alemanha. Dispõe de um sistema de som Dolby 5.1 Digital utilizado nas apresentações. Sua cúpula de 13m é a maior das instalações até então implementadas para este projetor.
Apresentações em formato de cúpula-completa 360º x 180º são possíveis graças a este modelo, além da possibilidade de transmissão ao vivo.
Fonte: Museu Parque do Saber.
Projeto paradidático - As Descobertas de Zasp
Fotos dos alunos ( 4ª série) do Centro educacional O Pequeno Príncipie durante a realização do projeto: "As nossas descobertas"
“ AS NOSSAS DESCOBERTAS”
1. Justificativa:
De acordo com César Coll, a aprendizagem sempre tem como base conceitos, concepções, representações e conhecimentos construídos durante as experiências prévias dos estudantes. Portanto para que ocorra aprendizagem significativa é preciso que nós educadores crie condições para que os alunos realizem trabalhos com seus próprios instrumentos a partir de atividades em grupo desenvolvendo assim a integração cognitiva e a construção do conhecimento.
A partir da leitura do livro paradidático “As descobertas de Zasp” e as aulas expositivas sobre os conteúdos abaixo, será realizado um trabalho em grupo intitulado “As nossas descobertas” para que os alunos percebam na prática a contextualização do conhecimento.
2. Objetivos:
Construir uma representação do Globo Terrestre ( em grupo) para solucionar situaões-problemas que envolva as seguintes habilidades:
• Identificar os movimentos da Terra e suas conseqüências;
• Identificar as Zonas térmicas da Terra;
• Localizar-se na superfície terrestre a partir das linhas imaginárias (Paralelos e Meridianos)
3. Desenvolvimento do trabalho
Os grupos serão divididos com base em um diagnóstico realizado a partir das testagens, identificando o nível de conhecimento de cada um, de modo a desenvolverem estratégias significativas para a construção do conhecimento acerca da temática em foco.
Etapa 01:
• Serão organizados 4 grupos com 5 componentes.
• Explicação sobre o objeto de estudo a ser representado.
• Distribuição das situaçõe-problemas por grupo, definindo as tarefas.
• Explicar as regras sobre cooperação entre os participantes.
Etapa 02:
• Os alunos deverão iniciar a construção da representação do Globo Terrestre identificando as linhas imaginárias.
• O professor deverá acompanhar o trabalho dos grupos de modo a garantir que os integrantes troquem informações e se ajudem no avanço da idéias.
Etapa 03:
• Após construção do Globo, os grupos irão resolver as situações-problemas especificas de cada grupo, relacionando conhecimentos e informações que levem à resposta.
Etapa 04: Culminância
• Cada grupo irá apresentar os resultados alcançados mostrando para a turma quais foram as estratégias utilizadas.
• Situações-problemas que serão apresentadas: 1. Movimento de rotação ( Dias e noites); 2. Movimento de translação ( Estações do ano); 3. Zonas térmicas e 4. Localizar países nos diferentes hemisférios.
4. Recursos:
• 1 Bola de isopor 250mm ( por grupo)
• 1 caixa de alfinete com 6 unidades ou 6 bonecos pequenos para maquete.
• Tinta e pincel.
• Cadernos (registro das estratégias.
5. Critérios avaliativos:
• Domínio do conteúdo
• Organização e integração.
• Coerência e clareza das idéias.
“ AS NOSSAS DESCOBERTAS”
1. Justificativa:
De acordo com César Coll, a aprendizagem sempre tem como base conceitos, concepções, representações e conhecimentos construídos durante as experiências prévias dos estudantes. Portanto para que ocorra aprendizagem significativa é preciso que nós educadores crie condições para que os alunos realizem trabalhos com seus próprios instrumentos a partir de atividades em grupo desenvolvendo assim a integração cognitiva e a construção do conhecimento.
A partir da leitura do livro paradidático “As descobertas de Zasp” e as aulas expositivas sobre os conteúdos abaixo, será realizado um trabalho em grupo intitulado “As nossas descobertas” para que os alunos percebam na prática a contextualização do conhecimento.
2. Objetivos:
Construir uma representação do Globo Terrestre ( em grupo) para solucionar situaões-problemas que envolva as seguintes habilidades:
• Identificar os movimentos da Terra e suas conseqüências;
• Identificar as Zonas térmicas da Terra;
• Localizar-se na superfície terrestre a partir das linhas imaginárias (Paralelos e Meridianos)
3. Desenvolvimento do trabalho
Os grupos serão divididos com base em um diagnóstico realizado a partir das testagens, identificando o nível de conhecimento de cada um, de modo a desenvolverem estratégias significativas para a construção do conhecimento acerca da temática em foco.
Etapa 01:
• Serão organizados 4 grupos com 5 componentes.
• Explicação sobre o objeto de estudo a ser representado.
• Distribuição das situaçõe-problemas por grupo, definindo as tarefas.
• Explicar as regras sobre cooperação entre os participantes.
Etapa 02:
• Os alunos deverão iniciar a construção da representação do Globo Terrestre identificando as linhas imaginárias.
• O professor deverá acompanhar o trabalho dos grupos de modo a garantir que os integrantes troquem informações e se ajudem no avanço da idéias.
Etapa 03:
• Após construção do Globo, os grupos irão resolver as situações-problemas especificas de cada grupo, relacionando conhecimentos e informações que levem à resposta.
Etapa 04: Culminância
• Cada grupo irá apresentar os resultados alcançados mostrando para a turma quais foram as estratégias utilizadas.
• Situações-problemas que serão apresentadas: 1. Movimento de rotação ( Dias e noites); 2. Movimento de translação ( Estações do ano); 3. Zonas térmicas e 4. Localizar países nos diferentes hemisférios.
4. Recursos:
• 1 Bola de isopor 250mm ( por grupo)
• 1 caixa de alfinete com 6 unidades ou 6 bonecos pequenos para maquete.
• Tinta e pincel.
• Cadernos (registro das estratégias.
5. Critérios avaliativos:
• Domínio do conteúdo
• Organização e integração.
• Coerência e clareza das idéias.
Zona de Convergência Intertropical
Nesta semana, uma aluna da região Nordeste do Brasil mandou um e-mail com a seguinte pergunta ao professor on-line:
“Por que aqui no Maranhão está chovendo em um dia o que deveria chover em uma semana?”
Para entender as causas das fortes chuvas que estão castigando os moradores não só do estado do Maranhão como também de outros estados da região Nordeste do Brasil, precisamos conhecer um pouco sobre o sistema meteorológico denominado Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
A Zona de Convergência Intertropical é formada por um aglomerado de nuvens do tipo Cumulunimbus que se movimentam no sentido norte-sul na faixa equatorial do globo terrestre. Essas nuvens caracterizam-se pelo transporte de calor da superfície (baixos níveis) para a alta troposfera e depois para as latitudes médias. A zona de convergência, ou seja, região de encontro dos *ventos alísios vindos do Hemisfério Norte com os ventos alísios do Hemisfério Sul, faz com que o ar quente e úmido suba, carregando umidade do oceano para os altos níveis da atmosfera, ocorrendo a formação de nuvens e consequentemente chuvas.
De acordo com as pesquisas científicas desenvolvidas na área de estudo da meteorologia, a ZCIT está inserida numa região que recebe influências de outras atividades atmosféricas e oceânicas, e todas elas estão relacionadas às precipitações que ocorrem no nordeste brasileiro.
Assim, podemos concluir que a Zona de Convergência Intertropical é um sistema meteorológico importante, pois favorece a abundância ou a deficiência de chuvas na região Nordeste do Brasil.
Observe a imagem de satélite do dia 07/05. Ela mostra uma nebulosidade influenciada pela ZCIT sobre alguns estados da região Norte e Nordeste do Brasil.
Entenda a relação entre a ZCIT e as fortes chuvas na região Nordeste do Brasil.
Legenda CPTEC: Na imagem de satélite de hoje (07/05), das 09:00h (horário de Brasília), observam-se nuvens com significativo desenvolvimento vertical, ou seja, nuvens de trovoadas em áreas do PA, AP, e de forma mais isolada no AM, no TO e entre o MA e PI. No norte da Região Norte e da Região Nordeste a nebulosidade é favorecida pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), nas demais área destas Regiões as nuvens são consequencias do calor e umidade. Crédito: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE.
*Alísios são os ventos que sopram dos trópicos (zonas de alta pressão) para o Equador (zona de baixa pressão). Esses ventos são úmidos e provocam chuvas nos locais onde convergem, ou seja, onde se encontram.
Fonte de pesquisa:
- Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE);
- Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas/Departamento de Ciências Atmosféricas – USP.
“Por que aqui no Maranhão está chovendo em um dia o que deveria chover em uma semana?”
Para entender as causas das fortes chuvas que estão castigando os moradores não só do estado do Maranhão como também de outros estados da região Nordeste do Brasil, precisamos conhecer um pouco sobre o sistema meteorológico denominado Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
A Zona de Convergência Intertropical é formada por um aglomerado de nuvens do tipo Cumulunimbus que se movimentam no sentido norte-sul na faixa equatorial do globo terrestre. Essas nuvens caracterizam-se pelo transporte de calor da superfície (baixos níveis) para a alta troposfera e depois para as latitudes médias. A zona de convergência, ou seja, região de encontro dos *ventos alísios vindos do Hemisfério Norte com os ventos alísios do Hemisfério Sul, faz com que o ar quente e úmido suba, carregando umidade do oceano para os altos níveis da atmosfera, ocorrendo a formação de nuvens e consequentemente chuvas.
De acordo com as pesquisas científicas desenvolvidas na área de estudo da meteorologia, a ZCIT está inserida numa região que recebe influências de outras atividades atmosféricas e oceânicas, e todas elas estão relacionadas às precipitações que ocorrem no nordeste brasileiro.
Assim, podemos concluir que a Zona de Convergência Intertropical é um sistema meteorológico importante, pois favorece a abundância ou a deficiência de chuvas na região Nordeste do Brasil.
Observe a imagem de satélite do dia 07/05. Ela mostra uma nebulosidade influenciada pela ZCIT sobre alguns estados da região Norte e Nordeste do Brasil.
Entenda a relação entre a ZCIT e as fortes chuvas na região Nordeste do Brasil.
Legenda CPTEC: Na imagem de satélite de hoje (07/05), das 09:00h (horário de Brasília), observam-se nuvens com significativo desenvolvimento vertical, ou seja, nuvens de trovoadas em áreas do PA, AP, e de forma mais isolada no AM, no TO e entre o MA e PI. No norte da Região Norte e da Região Nordeste a nebulosidade é favorecida pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), nas demais área destas Regiões as nuvens são consequencias do calor e umidade. Crédito: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE.
*Alísios são os ventos que sopram dos trópicos (zonas de alta pressão) para o Equador (zona de baixa pressão). Esses ventos são úmidos e provocam chuvas nos locais onde convergem, ou seja, onde se encontram.
Fonte de pesquisa:
- Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE);
- Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas/Departamento de Ciências Atmosféricas – USP.
Instituto Nacional de Meteorologia - INMET
www.inmet.gov.br é um site oficial do Governo Federal - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que apresenta dados estatísticos sobre previsão climática regional e do Foro Climátco do Mercosul, mapas e gráficos de climatologia, anomalias de precipitação e tabelas sobre sensação térmica.
É um referencial importante para agricultores e pecuaristas, traendo dados sobre Agrometeorologia: balanços hídricos e sequenciais, boletins agroclimatológicos, estimativas de produtividade e risco climático de doenças.
Na página inicial apresenta uma barra lateral rotativa de informações breves sobre temperatura e nebulosidade nas capitais brasileiras.
Possui um quadro de avisos especiais referindo-se às regiões brasileiras que tiveram mudanças significativas de temperatura e precipitação nos últimos dias.
Salienta-se a apresentação da frase "Mudanças Climáticas Globais, Cuidemos de nosso clima", que sob forma de link descreve ações simples que podemos realizar para minimizar os efeitos das mudanças climáticas no nosso planeta. É um documento preparado pela Organização Meteorológica Mundial e adaptado pelo INMET.
É apresentado um alistagem de links de fundações, instittos, departamentos, e centros de controle e previsão de tempo, tanto nacionais como internacionais.
Possui um espaço para sugestões ou reclamações dos visitantes.
Para quem gostaria de receber informações referentes às previsões climáticas de determinadas regiões, este site oferece este serviço através de e-mail, sendo que no link da figura "previsão do tempo", aparece a opção para preenchimento de um cadastro para recebimento on-line.
Este site é direcionado aos profissionais da agricultura e pecuária que precisam de dados estatísticos de produção, variações do tempo e pesquisas sobre produtividade, como gráficos, tabelas, balanços e boletins, sendo que para dados breves sobre temperatura e nebulosidade, pode-se conseguir na página inicial sem ser necessário navegar nos links.
É um referencial importante para agricultores e pecuaristas, traendo dados sobre Agrometeorologia: balanços hídricos e sequenciais, boletins agroclimatológicos, estimativas de produtividade e risco climático de doenças.
Na página inicial apresenta uma barra lateral rotativa de informações breves sobre temperatura e nebulosidade nas capitais brasileiras.
Possui um quadro de avisos especiais referindo-se às regiões brasileiras que tiveram mudanças significativas de temperatura e precipitação nos últimos dias.
Salienta-se a apresentação da frase "Mudanças Climáticas Globais, Cuidemos de nosso clima", que sob forma de link descreve ações simples que podemos realizar para minimizar os efeitos das mudanças climáticas no nosso planeta. É um documento preparado pela Organização Meteorológica Mundial e adaptado pelo INMET.
É apresentado um alistagem de links de fundações, instittos, departamentos, e centros de controle e previsão de tempo, tanto nacionais como internacionais.
Possui um espaço para sugestões ou reclamações dos visitantes.
Para quem gostaria de receber informações referentes às previsões climáticas de determinadas regiões, este site oferece este serviço através de e-mail, sendo que no link da figura "previsão do tempo", aparece a opção para preenchimento de um cadastro para recebimento on-line.
Este site é direcionado aos profissionais da agricultura e pecuária que precisam de dados estatísticos de produção, variações do tempo e pesquisas sobre produtividade, como gráficos, tabelas, balanços e boletins, sendo que para dados breves sobre temperatura e nebulosidade, pode-se conseguir na página inicial sem ser necessário navegar nos links.
Guia geo-mapas
O Guia geo-mapas é uma verdadeira aula de geografia on-line.
O que encontramos?
.Mapas do Brasil: físico, político, hidrovias, bacias hidrográficas, vegetação;
.Mapas dos estados do Brasil;
.Mapa da América;
.Mapa Mundi;
.Globos (de todos os tipos). Um espetáculo!
.Fusos horários por país;
.A terra vista da Apollo 17 em viagem a lua;
.Imagens de Satélite do Planeta Terra, do Brasil – Brasil visto do espaço.
Vale a pena conhecer! Clique em http://www.guiageo.com/ ou
http://www.guiageo-mapas.com/ e confira.
Encontramos os principais dados geográficos do Brasil. Basta clicar sobre a imagem, por exemplo no globo ou mapa desejado para ampliá-lo.
Para interpretar imagens via satélite, clique no link visualização e encontrará maiores informações.
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